quarta-feira, 21 de março de 2018

Entenda o amarelo piscante



Uma das maiores dificuldades para órgãos e técnicos de trânsito, está relacionada ao fato de quando as questões de segurança pública passam a influenciar no já atribulado dia-a-dia do trânsito. 


Semáforo em amarelo intermitente (piscante), solução para as madrugadas? - Imagem da internet.


A insegurança ocasionada nas madrugadas pelas paradas em semáforos, tem levado algumas localidades a utilizar o dispositivo em amarelo intermitente nesse período. Ainda que os dados de delitos nos semáforos sejam baixos no Estado de São Paulo, por exemplo.

Tecnicamente, determinada medida é conflitante, pois transforma do dia para noite (literalmente), um local com sinalização semafórica de regulamentação para um local com sinalização semafórica de advertência, passando a valer a regra geral de preferência, segundo estabelece o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, verbis:

 “No caso de grupo focal de regulamentação, admite-se o uso isolado de indicação luminosa em amarelo intermitente, em determinados horários e situações específicas. Fica o condutor do veículo obrigado a reduzir o veículo e respeitar o disposto no Artigo 29, inciso III, alínea C.

Em que pese o clamor público, muitas vezes, a solução encontrada acaba por gerar perigos ainda maiores. 

O aumento no índice de acidentes nas interseções é uma dessas consequencias, uma vez que a madrugada é um dos períodos de maior perigo para o condutor.

Para a madrugada, o que deve prevalecer é um velho ditado: Nunca pare no vermelho, passe sempre no verde!

Nenhum comentário:

Postar um comentário