Existe uma norma nacional para a implantação de ondulações
transversais, as chamadas lombadas.
Ondulação transversal, a chamada lombada. Dispositivo para incentivar a redução da velocidade. Imagem da internet.
Essa norma é a Resolução número 600/2016 do Conselho
Nacional de Trânsito – CONTRAN.
Ela estabelece que as lombadas podem ser utilizadas nas
localidades em que se necessite reduzir a velocidade de forma imperativa, nos
casos em que a engenharia de tráfego demonstre índice significativo ou
potencial de acidentes, pelo excesso de velocidade.
As lombadas podem ser de dois tipos, A ou B com as seguintes características principais:
A do tipo A pode ser instalada onde ocorre a necessidade de limitar a velocidade máxima para 30Km/h, em rodovia, somente em trecho urbanizado, via urbana coletora ou local.
Já a do tipo B pode ser instalada somente em via urbana local, em que não circulem linhas regulares do transporte coletivo e não seja possível implantar a ondulação transversal do Tipo A, reduzindo pontualmente a velocidade máxima para 20Km/h.
A implantação deve ser precedida de um estudo técnico.
Para que seja viável a implantação a via deve possuir
declividade inferior a 6% ao longo do trecho em que será implantada, mas a
autoridade de trânsito poderá faze-lo em condição diversa, caso o estudo
técnico aponte a necessidade.
Para a segurança dos usuários das vias, ela não poderá ser
implantada em curva ou local com interferência visual do dispositivo.
O pavimento deve possuir bom estado de conservação
E o local para a implantação não pode possuir guia rebaixada
para acesso de pedestres ou veículos.
Ao final, a sinalização de regulamentação e de advertência
devem atender aos preceitos normativos da Resolução.
É proibida a implantação de lombadas sem a previa
autorização do órgão ou entidade executivo de trânsito.
Estabelece ainda a Resolução do CONTRAN no Art. 4º que após o período de 1 (um) ano da implantação da
ondulação transversal, a autoridade com circunscrição sobre a via deve avaliar
o seu desempenho, devendo estudar outra solução de engenharia quando não for
verificada a sua eficácia.
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