quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Síndrome da esquerda. Da faixa!


O tema hoje é interessante, e com frequência é visualizado em nossos deslocamentos.


Em vias com mais de uma faixa no mesmo sentido, o condutor deve sempre se manter na direita.


Falo da Síndrome da faixa da esquerda!


Esse termo foi utilizado em um estudo apresentado recentemente na Espanha, denominado “Observatório sobre comportamento dos motoristas na rede de rodovias”.

Ele diz respeito a um comportamento verificado nas rodovias de lá, mas que também é comum por aqui, não só nas rodovias.

De acordo com o estudo, 14% dos usuários das rodovias utilizam a faixa da esquerda sem realizar nenhum tipo de ultrapassagem, em vias com duas ou mais faixas no mesmo sentido.

No Brasil não possuímos esses dados, no entanto, o número de pessoas que transitam na faixa da esquerda de forma irregular pode ser igual ou até maior, basta observar em seus deslocamentos.

Isso quando a ocupação da faixa da esquerda não acontece a velocidade inferior ao máximo para a via, o que é um problema quando temos limites regulamentados entre 50 e 60 Km/h.

Transitar na faixa da esquerda a menos de 50% do limite regulamentado, constitui infração de trânsito do artigo 219 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, uma infração de natureza média (4 pontos no prontuário, multa de R$ 130,16).

Respeitar o limite de velocidade, ou transitar pouco abaixo dele, é desejável, mas sempre faça isso na faixa da direito, onde houver. 

Por outro lado, em alguns pontos a pesquisa espanhola apresenta números similares ao comportamento do condutor brasileiro, registrados pela concessionária de rodovias ARTERIS em pesquisa realizada em rodovias em 2017.

Não indicar a intenção de ultrapassar, por exemplo, na Espanha 53% dos condutores não o fazem, no Brasil 57%.

Deixar de guardar distância de segurança do veículo a frente, 20% dos condutores espanhóis não o fazem, no Brasil, 16%.

Apesar de números semelhantes em alguns casos, a taxa de mortes na Espanha é de 4 mortes para cada 100 mil habitantes, no Brasil, 19  mortes para cada 100 mil habitantes.



Nenhum comentário:

Postar um comentário