Em recente pronunciamento à imprensa, novamente o Presidente Jair Bolsonaro externou a intenção de
aumentar a pontuação para que o condutor tenha o direito de dirigir suspenso,
dos atuais 20 para 40 pontos, e agora, além de determinar a suspensão da implantação
e a retirada dos radares fixos das rodovias federais, pensa em retirar também
os radares estáticos ou portáteis.
Mais uma vez os radares estão no centro das discussões no país. Foto: Tribuna do Paraná.
Mais uma vez nos deparamos com essa notícia, com essa vontade do
presidente, e ela sempre aparece quando temos um outro debate a ocorrer no
campo político e faltam boas notícias da economia e do emprego.
Parece que no tema trânsito a
assessoria do presidente tem deixado a desejar ou ele não tem dado ouvido para o que os técnicos de sua confiança tem à dizer, uma vez que o Brasil tem a
segurança no trânsito como um dos maiores desafios, por tudo que ele ocasiona
para a sociedade.
No tocante ao excesso de velocidade, esse é um dos principais fatores de riscos.
Uma visita à página do Facebook da Polícia Rodoviária Federal - PRF de Santa Catarina, por exemplo, irá mostrar a quanto trafegam os condutores em vias com limites entre 80 e 100Km/h.
No tocante ao excesso de velocidade, esse é um dos principais fatores de riscos.
Uma visita à página do Facebook da Polícia Rodoviária Federal - PRF de Santa Catarina, por exemplo, irá mostrar a quanto trafegam os condutores em vias com limites entre 80 e 100Km/h.
Todos pensam na questão das
multas, nas dificuldades de transitar, mas fecham os olhos para os aspectos
importantes como a ocupação de hospitais com as vítimas do trânsito, com as
famílias destroçadas com a perda de um ente querido.
Cada morto no trânsito afeta
a vida de pelo menos cem pessoas entre familiares e amigos.
E temos também a Previdência
Social, que precisa ser reformada segundo o Presidente, pois do contrário NÃO HÁ PLANO B, a qual sente os efeitos nocivos do trânsito pois pessoas em idade produtiva,
muitas delas jovens, passam da condição de contribuintes, para a de
dependentes.
Se temos nos acidentes uma das causas de despesas pesadas para a Previdência, fica um tanto sem sentido criticar a fiscalização, que busca preservar a vida das pessoas, sendo utilizada não só no Brasil, mas em vários países do mundo.
Ao trabalhar a segurança
viária, seja com a utilização de radares, com uma pontuação aparentemente
baixa, o que se busca é incentivar o respeito às regras, pois infelizmente
parte do povo brasileiro ainda não aprendeu a se comportar adequadamente sem a
supervisão, fiscalização de alguém.
Os números de óbitos pela
dengue no país são inferiores aos do trânsito mas mobilizam toda a sociedade
para acabar com o mosquito e seus criadouros.
No trânsito parte do problema
é o eleitor, e atacar esse ponto não é algo salutar para quem detém cargo
eletivo.
Caso um acidente com morte venha a ocorrer, terá sido uma fatalidade,, se vier a ser uma tragédia, teremos um minuto de silêncio e vamos em frente. Uma pena!
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