segunda-feira, 23 de março de 2020

Epidemias diferentes, um só destino.

E a pandemia do COVID19 passou a fazer parte do dia a dia dos brasileiros.

Seja na televisão, rádio, internet, grupos de WhatsApp, o assunto domina os debates, conversas, e até mesmo há relatos de brigas ocasionadas por entendimentos divergentes em relação ao tema, em especial quando ele passa a contar com o tempero político.

Seja no trânsito, na pandemia, perceber o risco é essencial. Dados/imagens: internet



Aos nossos olhos, a sensação é de pânico, pavor e incertezas, e não é para menos uma vez que as previsões são as piores possíveis para o nosso país.

Para colaborar, ainda temos a questão do brasileiro, em sua grande maioria, achar que as coisas ruins só acontecem com os outros. 

No trânsito é assim, na Saúde Pública não seria diferente!

Para ambos os temas, em especial no caso da pandemia, é preciso que as pessoas tenham a percepção do risco que as atitudes equivocadas podem proporcionar.

Informações a respeito não faltam, mas...

O primeiro final de semana do chamado isolamento social mostrou quantas e quantas pessoas ainda se arriscaram nas vias públicas em passeios, nas praias, que demandaram ações com Polícia e fiscalização constante para evitar aglomerações.

Próximo de onde resido, até uma espécie de "micareta sertaneja" um vizinho realizou no domingo a tarde, ocasião em que a casa dele ficou repleta de pessoas.

Tais situações mostram como o brasileiro se arrisca!

Mesma coisa no trânsito com a condução sem a devida atenção, com os olhos voltados para o celular, o excesso de velocidade nas vias públicas, o avanço ao sinal vermelho do semáforo.

Em ambos os casos, a ausência da percepção do risco leva o cidadão para o mesmo local, um leito hospitalar.

E aí a coisa complica em tempos de pandemia.

Normalmente não se tem disponíveis leitos hospitalares, a grande maioria deles está ocupada por vítimas de acidentes de trânsito, pessoas que não deveriam ali estar.

Eis que a pandemia se apresenta e o que ouvimos das autoridades é que a maior dificuldade será ofertar leitos para o maior número possível de infectados pelo COVID19, leitos de UTI, respiradores mecânicos.

Para tentar reduzir os riscos de acidentes graves ou fatais, o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana, sugeriu a Frente Nacional de Prefeitos - FNP que solicite ao Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN a edição de uma Resolução para estabelecer os 50Km/h como velocidade máxima permitida nas vias urbanas, mas ainda sem um retorno quanto a isso.

Nesse sentido, é importante que as pessoas reflitam, mais uma vez pedimos que tenham consciência ao conduzir, para evitar acidentes, riscos desnecessários e ter a necessidade de ir para um hospital ou serviços de saúde.

Para sua saúde, da sua Família, conduza com atenção, e saia de casa somente o necessário!

#FicaEmCasa

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