Todo profissional que trabalha na área de trânsito, quando
aborda questões técnicas da legislação, explica em detalhes pontos importantes
para terceiros, quase sempre é hostilizado com menções de ser favorável a uma
chamada indústria de multas.
Da forma como quase sempre as pessoas se manifestam, tem-se
a sensação de que quem milita na área está isento de eventualmente receber uma
autuação, ou mesmo de se envolver em um acidente.
Dias atrás, com a polêmica formada em razão de um assunto
antigo, quase nunca abordado, o uso de engates para reboques em veículos, a
participação em uma publicação resultou em falas agressivas de pessoas que
entendem que utilizar o dispositivo é um direito deles. O mais curioso é que em
momento algum foi feita alguma repreensão, só foi compartilhado ensinamentos.
Realmente, cada um faz o que bem entender com seu veículo,
apenas deve estar ciente de que estará sujeito a uma autuação em razão da
escolha.
Outro ponto que desperta polêmicas está relacionado ao uso
de película solar escura no para-brisa do veículo.
Pela regra, a transparência mínima deve ficar entre 70 e
75%, portanto, qualquer grau de película escura no para-brisa, já altera a
tolerância permitida.
A transparência mínima do para-brisas do automóvel já está dentro do limite permitido.
Alguns alegam que instalam a película para se proteger da
ação de meliantes, entretanto, para posteriormente conseguirem enxergar o que
se passa a frente do veículo durante a noite, tem de recorrer a luzes mais
fortes, quase sempre acima do permitido.
Entendemos as colocações das pessoas, mas em grande parte do
país, o risco de se tornar vítima de um acidente de trânsito é maior do que ser
vítima de roubo.
Demais a mais, um veículo lacrado com película, está
suscetível da ação de meliantes como qualquer outro quando prestes a entrar em
um imóvel, chegar a um estabelecimento comercial.
Certo é que em alguns casos, mesmo com o uso da película
escura no para-brisas, ainda é possível notar, principalmente a noite, que o
condutor está a transitar manuseando o celular, pelo brilho da luz do aparelho
no rosto do condutor.
Quando nos deparamos com tal cena, fica a dúvida, se o
artifício utilizado é realmente para a segurança, ou para tentar burlar a
fiscalização!
E segue o barco, o importante é que um comportamento mudado, conscientizado, já vale o esforço.
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