terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Pedras, pauladas. Seguimos!

Todo profissional que trabalha na área de trânsito, quando aborda questões técnicas da legislação, explica em detalhes pontos importantes para terceiros, quase sempre é hostilizado com menções de ser favorável a uma chamada indústria de multas.

Da forma como quase sempre as pessoas se manifestam, tem-se a sensação de que quem milita na área está isento de eventualmente receber uma autuação, ou mesmo de se envolver em um acidente.

Dias atrás, com a polêmica formada em razão de um assunto antigo, quase nunca abordado, o uso de engates para reboques em veículos, a participação em uma publicação resultou em falas agressivas de pessoas que entendem que utilizar o dispositivo é um direito deles. O mais curioso é que em momento algum foi feita alguma repreensão, só foi compartilhado ensinamentos.

Realmente, cada um faz o que bem entender com seu veículo, apenas deve estar ciente de que estará sujeito a uma autuação em razão da escolha.

Outro ponto que desperta polêmicas está relacionado ao uso de película solar escura no para-brisa do veículo.

Pela regra, a transparência mínima deve ficar entre 70 e 75%, portanto, qualquer grau de película escura no para-brisa, já altera a tolerância permitida.


A transparência mínima do para-brisas do automóvel já está dentro do limite permitido.


Alguns alegam que instalam a película para se proteger da ação de meliantes, entretanto, para posteriormente conseguirem enxergar o que se passa a frente do veículo durante a noite, tem de recorrer a luzes mais fortes, quase sempre acima do permitido.

Entendemos as colocações das pessoas, mas em grande parte do país, o risco de se tornar vítima de um acidente de trânsito é maior do que ser vítima de roubo.

Demais a mais, um veículo lacrado com película, está suscetível da ação de meliantes como qualquer outro quando prestes a entrar em um imóvel, chegar a um estabelecimento comercial.

Certo é que em alguns casos, mesmo com o uso da película escura no para-brisas, ainda é possível notar, principalmente a noite, que o condutor está a transitar manuseando o celular, pelo brilho da luz do aparelho no rosto do condutor.

Quando nos deparamos com tal cena, fica a dúvida, se o artifício utilizado é realmente para a segurança, ou para tentar burlar a fiscalização!

E segue o barco, o importante é que um comportamento mudado, conscientizado, já vale o esforço.

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