segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

É o SEU dinheiro!

O sistema de transporte coletivo de Sorocaba vem passando por reformulações, ainda que em alguns casos os transtornos causados para os usuários das vias, resulte em momentos de stress, lentidão no trânsito em decorrência de obras para implantação e melhorias.

Ao longo da cidade, vários novos pontos de parada do transporte coletivo vem sendo implantados, com visual moderno, diferenciado, alguns com o uso de vidros, todos com vistas a possibilitar um maior conforto para quem utiliza o transporte coletivo.


Novos pontos de ônibus tem sido alvo de vândalos em Sorocaba. Foto: SECOM/URBES.


Entretanto, com tristeza, já recebemos mensagens pelo WhatsApp, que mostram depredações em alguns pontos, que demandam a necessidade de reposição dos materiais.

Temos a certeza de que alguns irão dizer que optar por vidros em pontos de ônibus pode ter sido uma escolha errada, sujeita a ação dos vândalos, mas será que de fato temos sempre que pensar na cidade contando com a presença deles, de suas ações equivocadas?

Em sua grande parte, os custos para a reposição do patrimônio vandalizado, acaba saindo sempre dos cofres públicos, quem danifica o bem colocado a disposição da coletividade, acaba sempre pagando por isso, de uma forma ou outra.

Seja um ponto de parada do transporte coletivo, uma estação, um terminal, ou mesmo um simples placa de trânsito, tudo precisa ser conservado, cuidado, não só pelo Poder Público, mas pelos cidadãos, os principais interessados em vivenciar uma cidade agradável, bem cuidada.

Sim, reconhecemos que há áreas que precisam de atenção maior como a Saúde, sempre ouvimos comentários nesse sentido, mas os deslocamentos das pessoas também é algo que necessita de investimentos, a cidade cresce a cada dia, e se nada vier a ser feito também nessa área, todos perdem.

Caso presencie um ato de vandalismo contra o sistema de transporte, de trânsito, denuncie para as autoridades, é o seu, o meu, o nosso dinheiro que está sendo desperdiçado nesses atos.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Atenção na assistência.

O uso das bicicletas com pedal assistido, bem como de patinetes elétricos tem aumentado nas vias de nosso país, e em Sorocaba não é diferente.

Apesar das facilidades, alguns aspectos de segurança não podem ser deixados de lado.


Sensor do pedal assistido. Uma mão na roda para a pedalada. Imagem: internet



A chamada micromobilidade, que abrange patinetes elétricos, bicicletas com pedal assistido vem ganhando espaço nas vias urbanas.

Determinados equipamentos tem potencial de oferecer benefícios para usuários e empresas, o que inclui viagens eficientes, econômicas com redução de lentidão no trânsito e menor emissão de poluentes.

Um estudo da empresa INRIX apontou que a micromobilidade poderia substituir 50% das viagens de curta distância nos Estados Unidos, aquelas viagens com distâncias inferiores a 5Km.

Apesar da facilidade do uso e benefícios, é importante lembrar que todo veículo está sujeito a seguir as regras de trânsito, como respeitar o sentido de circulação da via, quando ela não possui ciclovia ou ciclofaixa, ou a velocidade reduzida, para o caso dos patinetes que acabam por compartilhar as calçadas com pedestres.

Temos observado na condição de pedestre que em algumas vias, como Avenida Dom Aguirre nas imediações do parque das águas, alguns usuários de tais veículos, transitam na calçada, quando ao lado, segregada, com segurança, há uma ciclovia.

Também notamos que alguns usuários dos modos de transporte tem abusado da velocidade, quando no máximo o limite para uma ciclovia é de 25Km/h.

O uso da micromobilidade é positivo para a sociedade, mas seguir regras é importante para quem conduz o patinete, a bicicleta com pedal assistido.

Recentemente, de 18/NOV a 18/DEZ, o jornal israelense Globes e o Hospital de Tel Aviv realizaram um levantamento do número de feridos diários que chegaram ao hospital devido a acidentes com patinetes e ciclos elétricos, dados que abrangem acidentes com pedestres e outros veículos. 

O total foi de 309 feridos, número significativo!

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Pedras, pauladas. Seguimos!

Todo profissional que trabalha na área de trânsito, quando aborda questões técnicas da legislação, explica em detalhes pontos importantes para terceiros, quase sempre é hostilizado com menções de ser favorável a uma chamada indústria de multas.

Da forma como quase sempre as pessoas se manifestam, tem-se a sensação de que quem milita na área está isento de eventualmente receber uma autuação, ou mesmo de se envolver em um acidente.

Dias atrás, com a polêmica formada em razão de um assunto antigo, quase nunca abordado, o uso de engates para reboques em veículos, a participação em uma publicação resultou em falas agressivas de pessoas que entendem que utilizar o dispositivo é um direito deles. O mais curioso é que em momento algum foi feita alguma repreensão, só foi compartilhado ensinamentos.

Realmente, cada um faz o que bem entender com seu veículo, apenas deve estar ciente de que estará sujeito a uma autuação em razão da escolha.

Outro ponto que desperta polêmicas está relacionado ao uso de película solar escura no para-brisa do veículo.

Pela regra, a transparência mínima deve ficar entre 70 e 75%, portanto, qualquer grau de película escura no para-brisa, já altera a tolerância permitida.


A transparência mínima do para-brisas do automóvel já está dentro do limite permitido.


Alguns alegam que instalam a película para se proteger da ação de meliantes, entretanto, para posteriormente conseguirem enxergar o que se passa a frente do veículo durante a noite, tem de recorrer a luzes mais fortes, quase sempre acima do permitido.

Entendemos as colocações das pessoas, mas em grande parte do país, o risco de se tornar vítima de um acidente de trânsito é maior do que ser vítima de roubo.

Demais a mais, um veículo lacrado com película, está suscetível da ação de meliantes como qualquer outro quando prestes a entrar em um imóvel, chegar a um estabelecimento comercial.

Certo é que em alguns casos, mesmo com o uso da película escura no para-brisas, ainda é possível notar, principalmente a noite, que o condutor está a transitar manuseando o celular, pelo brilho da luz do aparelho no rosto do condutor.

Quando nos deparamos com tal cena, fica a dúvida, se o artifício utilizado é realmente para a segurança, ou para tentar burlar a fiscalização!

E segue o barco, o importante é que um comportamento mudado, conscientizado, já vale o esforço.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Desnecessária redução!

Conduzir um veículo, diferente do que muitos pensam, necessita de muita atenção do condutor.


No trânsito, a atenção deve ser total a todo momento!


A atenção das pessoas inevitavelmente está direcionada para evitar uma autuação, algo natural, pois algumas infrações podem pesar no bolso, entretanto, a atenção principal que deveria existir é com a de evitar se envolver ou causar um acidente.

Sendo assim, quando o condutor combina o ato de dirigir com o celular, se entretêm com o que acontece no banco de trás do veículo, ou se distrai por motivos diversos, está mais próximo de um acidente do que imagina.

Por vezes, o acidente pode ocorrer nem tanto pelo abuso na condução, mas também pelo excesso de zelo para evitar uma autuação.

Para ilustrar essa situação de zelo em excesso que representa um risco, cito um caso do último sábado.

Hora do almoço, Alec e eu estávamos de automóvel, seguindo sentido Itu/SP. Veículo com o controle de velocidade de cruzeiro travado em 108Km/h, o limite da via regulamentado é de 110Km/h, olhos nos retrovisores, tudo transcorria sem novidades.

Veículo na faixa da direita, faixa da esquerda para ultrapassar veículos mais lentos e assim seguimos alguns quilômetros na Rodovia José Ermírio de Moraes, a chamada "Castelinho".

Eis que em determinado momento, no trecho da empresa ABB, uma sequencia de três veículos passaram por nós, uma BMW, uma Hilux e um Clio Sedan da cor preta.

Pela velocidade, os dois primeiros acima dos 110Km/h e o terceiro dentro do limite, pois passou por nós e pouco abriu.

Mais adiante, na ponte da rodovia, local onde sempre há um equipamento medidor de velocidade estático, o condutor do Clio ao avista-lo, pisou no freio bruscamente, de forma a quase estancar o veículo na via.

Quem seguia atrás, como nós, nos 108Km/h teve que adotar medidas evasivas para não atingir o veículo que não estava fora do limite regulamentado, mas por algum motivo resolveu baixar a velocidade para a casa dos 80, 70Km/h ao visualizar o equipamento medidor de velocidade estático.

Essa mistura de excesso de zelo, com imprudência poderia causar um sério acidente, a considerar que há uma ponte no local e os veículos atrás não teriam para onde desviar.

É possível que quando o condutor acionou os freios, ele nem ao menos olhou pelos retrovisores!

Por sorte os veículos que vinham atrás tinham guardado relativa distância de segurança do veículo, mas o susto se fez presente.

Portanto, cabe aqui o reforço, ao transitar, esteja sempre atento ao que acontece no trânsito, na via, respeite os limites de velocidade e se porventura estiver a conduzir dentro do limite de velocidade permitido, esteja ciente de que não será autuado, não sendo necessário reduzir a velocidade bruscamente 30, 40Km/h.

Esteja sempre atento ao trânsito, se mantenha VIVO!


quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Coletivo de qualidade!


Quando utiliza o transporte coletivo, o cidadão está satisfeito com a qualidade do serviço?



Projeto de Lei visa aferir a qualidade do transporte coletivo no país.


Um projeto de lei visa aferir o grau de satisfação dos usuários do transporte coletivo entregue à iniciativa privada.

Um transporte de qualidade, na maioria das vezes, essa é a resposta recebida quando se questiona o que falta para a pessoa deixar o transporte individual em casa e passar a utilizar o transporte coletivo.

Podemos concordar com tal afirmação diante de algumas situações que os cidadãos relatam, registram e postam em redes sociais ou compartilham em canais como o Espaço Cidadão da Cruzeiro FM 92,3.

Em alguns casos, há um certo exagero, sendo que a reclamação parte de pessoas que a muito tempo não utilizam o transporte coletivo, comentam pelo que ouviram.

Com vistas a mudar esse cenário, e possibilitar a obtenção de dados mais precisos em relação a qualidade da oferta do transporte coletivo no país, está em tramitação no Congresso Nacional um projeto de lei, o de número 5758/2019, que determina a realização de pesquisas de opinião dos usuários, os quais deverão ser identificados pelo CPF – Cadastro de Pessoa Física.

A proposta, insere dispositivos na lei de licitações e prevê o uso de urnas eletrônicas para apuração dos dados.

De acordo com o texto do projeto de lei, a consulta popular será realizada duas vezes por ano e deverá avaliar no mínimo a qualidade dos veículos, limpeza dos veículos e dos terminais de passageiros, cumprimento de horários e o tratamento dispensado aos usuários pelos funcionários das empresas.

Do resultado da avaliação, ela poderá ensejar a recomendação da rescisão do contrato de prestação de serviços.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de viação, transportes, finanças, tributação, constituição e justiça.

Essa é uma proposta interessante de ser acompanhada, uma vez que tem o interesse de tornar regra a oferta de um transporte de qualidade para o cidadão, algo necessário para que realmente se tenha uma mudança de cultura e comportamento no uso dos modos de transportes.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

De 10k para 47k.

Amigos, leitores, visualizadores,


Venho agradecer todo o apoio dedicado ao CamPitacos durante o ano 2019.

Iniciamos o ano com 10 mil visualizações e no último dia do ano, rompemos a casa das 47 mil visualizações.

Tenho ciência que há páginas, blogs na internet que possuem esse número de acessos por dia, mas a considerar a característica do conteúdo que produzimos e disponibilizamos aqui, totalmente técnico, alcançar 37 mil visualizações em um ano é algo excepcional.

Obrigado a todos, e continuem conosco em 2020.

Abraço,


Brilho negativo.

Mais um questionamento dirigido a coluna "Mobilidade Urbana" na Cruzeiro FM 92,3 recebido na última semana de 2019.

"Mobilidade urbana, Pergunta ao Renato Campestrini, dia desses estive em viagem com meu veículo, e foi necessário que viesse a noite, e percebi a quantidades de veículos com farol neon, ou outro de cor branca, o qual na estrada ou cidade ofusca a nossa visão demasiadamente, pergunta: é permitido esse uso? abraço, Ireno Duarte"

A situação relatada pelo ouvinte é algo comum para quem transita com frequência durante a noite.


O uso do xênon nos faróis somente pode ocorrer nos modelos de fábrica. Imagem: internet.


Alguns proprietários de veículos, de forma equivocada, instalam película solar no para-brisa e tentam compensar a menor visibilidade com o uso de gás xênon no sistema de iluminação em níveis bem acima do permitido, ou então, a nova moda do momento, partem para lâmpadas de led com padrão superior ao estabelecido para o veículo.

O uso do xênon somente pode ocorrer em veículos que tem o dispositivo de fábrica, dada a necessidade de possuir o lavador da lente do farol, pois qualquer sujeira é o suficiente para desviar o facho e incomodar outros condutores.

É importante frisas que pela atual regulamentação do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito, as alterações no sistema de iluminação dos veículos, deve ocorrer apenas após realização de inspeção técnica veicular, que ateste o cumprimento de normas como nível de iluminação proporcionado.

Essa regra vale para os faróis principais e luzes auxiliares de neblina ou milha.

Não atender a essa regra sujeita o proprietário do veículo a receber uma autuação, bem como poderá ter o veículo, ou a documentação retidos para regularização.

Outro ponto relacionado a iluminação e que merece comentário diz respeito ao uso da luz de neblina traseira, que vem se tornando item de série em vários novos veículos. O uso dela deve ocorrer exclusivamente em situações específicas como a neblina como sugere o nome, chuva forte ou poeira acentuada, do contrário, ele prejudica a visibilidade de quem segue o veículo.