quarta-feira, 27 de junho de 2018

Acende, apaga, fique ligado!

No tradicional giro de notícias, postagens, sempre nos deparamos com as pessoas a comentar como seria bom se no trânsito, todos utilizassem as setas.


Utilizar as setas é tão simples, mas representa tanto para a segurança!


Com isso na cabeça, fomos para as vias com foco em observar como se comportam os condutores no uso de tão importante dispositivo.

Nas vias, nos deparamos com duas realidades distintas, mas que ajudam na reflexão.

A primeira, é que o número de pessoas que não utilizam as setas nos deslocamentos laterais, mudanças de faixas é significativo, um risco para o condutor e para os demais, em especial para pedestres, ciclistas e motociclistas, os mais vulneráveis no trânsito.

O segundo ponto, diz respeito àqueles que utilizam as setas, mas não recebem dos demais a abertura do espaço para mudar de faixa, realizar o deslocamento lateral e ainda acabam recebendo buzinas estressadas daqueles que vem atrás.

Temos então situações que se contrapõem, uns pedem, outros utilizam, e ao final, ambos acabam de uma forma ou de outra sendo prejudicados.

Há situações em que quem está a frente acaba abusando, e mal sinaliza, muda de direção, como uma espécie de salvo conduto em eventuais colisões. De acordo com a regra que deve ser considerada, a sinalização precisa ser antecipada.

Praticar a gentileza no trânsito, é tão importante quanto respeitar as regras de circulação e condutas, e ao acionar as setas quando estiver a transitar com seu veículo, você demonstrará que atende a esses dois importantes requisitos.

Seja gentil, respeite as regras, nós somos o trânsito!


terça-feira, 26 de junho de 2018

Tira, coloca e...aguarda


Na semana de 18 a 22/JUN, uma lei aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo determinou que as faixas de cobrança automática das rodovias estaduais não mais tivessem cancelas, e que elas deveriam ser substituídas por sinalização luminosa e sonora.


E lá estão as cancelas novamente, menos de uma semana da determinação de retirada.


Em um primeiro, mais uma vez nos deparamos com um ordenamento que surgiu proibindo algo, para evitar que a postura questionável de terceiros viesse a causar acidentes, colocar a vida de outras pessoas em risco.

Para esse caso, o problema não é a cancela, mas sim a postura equivocada de alguns condutores que não obedecem a sinalização de regulamentação de velocidade, não guardam distância de segurança do veículo a frente.

Em nossas andanças em rodovias pelo país, estamos cansados de visualizar caminhões carregados, em especial nas BRs, que mesmo com automóveis a frente, seguem em velocidade acima do permitido nas pistas do sistema de cobrança automática.

Isso sem contar os automóveis que passam sem respeitar os limites, uma atitude totalmente desrespeitosa com a regulamentação existente.

Um automóvel que eventualmente venha a colidir com outro parado na pista da cobrança automática em razão do bloqueio da cancela já causa danos, o que dizer então de um veículo de carga, carregado? O YouTube nos apresenta vários vídeos como resposta a esse questionamento.

Vale destacar que a velocidade máxima permitida na pista da cobrança automática é 40Km/h e que se eventualmente a fiscalização do respeito ao limite viesse a ocorrer, muitos condutores teriam suspenso o direito de dirigir.

Posteriormente, menos de uma semana após a decisão da retirada das cancelas, uma determinação judicial, cuja ação foi impetrada pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias, apontou a inconstitucionalidade da lei estadual e determinou a volta das cancelas nas pistas de pedágio da cobrança automática, assim permanecendo até o momento.

E fica aqui uma reflexão: Se o cidadão não respeita o limite de velocidade na pista da cobrança automática em uma praça de pedágio, qual a postura desse condutor no tocante ao respeito das demais regras de trânsito ao longo da rodovia?

Novamente fica aqui aquele velho mantra: Quem faz o trânsito, somos nós, somos todos responsáveis pelos acidentes, pelas mortes, pelas multas. Se o respeito de forma voluntária vier a ocorrer, podemos evitar as consequências desses atos.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

O exemplo da Toyota!

Quase a finalizar a semana, não poderia deixar de registrar aqui o exemplo da Toyota nas 24 horas de Le Mans 2018 que resultou na vitória geral da prova.


A vitória da Toyota nas 24 horas de Le Mans. Um exemplo!


Durante vários anos, a equipe disputou a vitória, dentre outras, com as fortes equipes da Audi, Porsche. Em 2016 e 2017 a vitória escapou nas horas ou voltas finais.

Em 2018, a equipe voltou para a prova sem a presença dos antigos rivais, correu contra ela mesmo.

Pode parecer algo esquisito, mas mostra a obstinação, a busca pela superação e algo desafiador em uma prova tão longa e difícil.

E ainda que sem rivais a altura, a equipe trouxe para participar como piloto, o espanhol, bicampeão da Fórmula 1, Fernando Alonso.

Apesar de se tratar de uma corrida, o exemplo da Toyota retrata nas pistas, aquilo que muitas pessoas realizam em suas vidas, no dia a dia: Alcançar a excelência, ainda que para provar para si mesmo do que é capaz, sem olhar para o que as demais pessoas pensam ou acham.

Não é fácil passar por esse processo, mas quando se atinge o objetivo, a sensação é muito prazerosa.

Parabéns, Toyota Gazoo Racing pela vitória, e também, a todo aqueles que no dia a dia conquistam suas pequenas, mas suadas e celebradas vitórias, vocês são merecedores do meu respeito e consideração.

Adiante!

#24hDuMans #ToyotaGazooRacing #Toyota 


quarta-feira, 20 de junho de 2018

A Pipa e a zica!

Além de toda atenção que o condutor de motocicleta/motoneta/ciclomotor deve possuir para a condução de seu veículo, mais um fator de risco deve ser levado em conta, notadamente nos meses de de muito vento e férias escolares. 


A caveira na pipa está adequada ao risco que representa quando utilizam cerol/linha chilena. Imagem: da internet


Estamos nos referindo ao cerol e também a chamada linha chilena.

Apesar de todos os alertas dos órgãos responsáveis, das campanhas desenvolvidas, multas aplicadas por Setores de Fiscalização de várias Prefeituras, os acidentes com cerol envolvendo motociclistas continuam a ocorrer, sendo que desta feita não são eles os causadores, mas sim vítimas em potencial dessa verdadeira arma.

Um vídeo que circula nos aplicativos de mensagens, no Facebook, YouTube mostra o estrago que uma linha chilena fez no espelho retrovisor de um automóvel. Quase partiu a peça plástica ao meio!

Demais a mais, praticamente todo motociclista conhece o caso de uma amigo ou colega que cortou a mão ao desviar a linha, que também teve um retrovisor cortado pelo cerol. 

Como prevenção e remédio, para os motociclistas é recomendada a utilização de antenas “corta pipa”, enquanto que para aqueles que utilizam a motocicleta para o exercício de atividade remunerada é obrigatório o dispositivo, mas ai nos perguntamos, e para os demais personagens do trânsito? Para crianças brincando nos quintais?

Tal qual acontece com motociclistas, ciclistas, também podem ser vítimas de acidente com cerol/linha chilena, um PEDESTRE, pois quando a linha com esse produto atinge a pele, o resultado todos tem ideia de como será.

Também nesse sentido a internet mostra registros de crianças com pescoço, braços cortados no interior de suas residências pelas linhas utilizadas por pessoas que passam longe de fazer o ato de soltar pipa, papagaio dependendo da região, um saudável passatempo.

Determinar que os condutores de veículos de duas rodas devem utilizar antenas "corta pipa" para evitar o cerol/linha chilena é como estabelecer que cidadãos de bem devem utilizar colete a prova de balas para evitar balas perdidas. 

Nosso apoio às campanhas desenvolvidas pelas prefeituras, Polícia Militar com foco a tirar de circulação pessoas que fazem uso desses materiais, esse absurdo tem que acabar em nossas vias públicas. 

Tantas coisas são proibidas para evitar acidentes, que tal algum parlamentar criar uma norma para proibir soltar pipas? Como relatamos acima, não são apenas motociclistas as vítimas dos inconsequentes com uma estrutura de madeira, folha de seda e linhas tão afiadas quanto lâminas! 

Acidentes não acontecem, são provocados, mas quando falamos de cerol/linha chilena, temos sim um crime contra a vida e essa conta da prevenção não pode recair unicamente nos usuários de veículos de duas rodas.


terça-feira, 19 de junho de 2018

Um brinde!

Promulgada há dez anos (19/JUN/2008), a lei número 11.705/2008, a chamada Lei Seca, sem dúvida alguma contribui para preservar vidas em nosso país.


Combinar bebida e direção é um risco, além de causar transtornos para quem é flagrado.


Endurecida ao longo dos anos, ela visa incentivar que as pessoas não pratiquem a equivocada combinação de álcool e direção, a qual ainda hoje é causadora de acidentes pelo país afora. 

Em rodovias, estima-se que 50% dos acidentes ocorrem por conta de condutores que beberam e dirigiram.

Caso essa lei da forma como é hoje não viesse a existir, o número de vidas desperdiçadas no trânsito seria maior que as 37.345 anotadas em 2016 e o exército de pessoas permanentemente sequeladas seria maior que as 600 mil pessoas/ano.

Estudo da Escola Nacional de Seguros destaca que 40.750 vidas foram poupadas desde a promulgação da Lei Seca, outras 235.130 pessoas deixaram de engrossar as estatísticas de invalidez permanente e o país economizou 558 bilhões de Reais em atendimento de acidentes de trânsito causados por condutores embriagados.

Beber e dirigir deixou de ser uma atitude praticada por muitos condutores, ainda que esse hábito tenha vindo mediante a aplicação de uma pesada multa pecuniária (R$ 2.943,00) e da suspensão do direito de dirigir pelo prazo de doze meses. Mas, esse remédio é necessário e se mostrou adequado.

Ainda assim, dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas – VIGITEL do Ministério da Saúde, apontam que o número de pessoas que admitem beber e dirigir aumentou 16% entre os anos de 2011 e 2017.

Em 2011, 6% das pessoas admitiam beber e dirigir, 2013 o número foi de 5,2%, 2016, 7,3% e 2017 registrou 6,7%.

Esse dado mostra que ainda hoje, parte dos condutores conta com a sorte como medida de “prevenção” de acidentes.

Em meio a um cenário de possibilidades para evitar beber depois de dirigir, como um serviço de táxi mais prestativo, a chegada do transporte por aplicativos de celulares, mostra que somente se coloca em condição de riscos ou de autuações, aqueles que acham que acidentes só acontecem com os outros.

As ações da Lei Seca são desenvolvidas em 23 Estados do país, o que mostra a importância que o condutor deve dar para o tema se eventualmente ainda não se conscientizou dos riscos. No Estado de São Paulo, por exemplo, em 2017 foram realizadas 78.009 abordagens!

A recusa do condutor ao teste do etilômetro também configura uma infração de trânsito de natureza gravíssima, com multa de R$ 2.943,00 e suspensão do direito de dirigir pelo período de doze meses.

Beber duas latas de cerveja, ou duas taças de vinho, a depender do organismo do cidadão, leva em média cinco horas para ser eliminado e não existe um método, uma receita milagrosa para enganar o etilômetro, ele irá acusar o consumo do álcool.

Vale lembrar que a tolerância no Brasil é zero, apenas admitido o erro do aparelho. Talvez nesse aspecto, um índice pudesse ser utilizado para evitar transtornos para aquelas pessoas que ingerem um copo de cerveja, uma taça de vinho e na eventualidade de abordagem, sofrem todo o rigor da lei. 

É certo que nos acidentes causados por condutores embriagados, na maioria dos casos os números  registrados são duas, três vezes superiores aos 0,34mg/l de álcool por litro de ar soprado ou 0,6g de álcool por litro de sangue no caso do exame de sangue.

Mas por outro lado, o 0 de fato ajuda no aspecto da fiscalização, assim como seria benéfico para a segurança viária se a fiscalização da alcoolemia também pudesse ser realizada pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Municípios.

E para o condutor que bebeu, dirigiu e causou um acidente de trânsito que resultou em morte ou lesão grave, a última alteração ocorrida no Código de Trânsito Brasileiro – CTB e entrou em vigor no mês de abril, definiu pena de prisão de 5 a 8 anos em caso de morte e punição de 2 a 5 anos para os casos de lesão grave.

Pela sua segurança e a dos demais usuários das vias, jamais combine bebida e direção!

Por fim, ficamos na torcida para que daqui a dez anos, quando a Lei Seca completar vinte anos, os dados de acidentes de trânsito no Brasil tenham sido reduzidos significativamente, não apenas pelo rigor da lei, mas pela consciência do condutor.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Vídeo - Audiência Pública - Os riscos do sono ao volante

No dia 13/JUN, em atenção ao convite do Vereador Doutor Helio Brasileiro, participamos de uma audiência pública na Câmara Municipal de Sorocaba, para discutir os riscos do sono ao volante.

Todo conteúdo dessa importante audiência foi registrado em vídeo e está disponível para assistir no YouTube, cujo link segue abaixo.


Mais uma vez lembramos que qualquer dúvida em relação ao tema trânsito, estamos a disposição para auxiliar, basta deixar a pergunta nos comentários.




quarta-feira, 13 de junho de 2018

Olha a chuva!

Ontem conversamos com o Rodrigo, um grande profissional do Jornal Ibiá, de Montenegro/RS, a respeito dos riscos de conduzir na chuva.


Chuva, piso molhado, demanda atenção especial do condutor.


O resultado de nossa conversa, você, leitor do CamPitacos pode conferir no link abaixo:


Você também tem dúvida em algum tema relacionado ao trânsito?

Envie sua pergunta nos comentários, será um prazer responder.


Camp.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Olha o passarinho. Sumiu!


Notícia do jornal Cruzeiro do Sul: “Radar Inteligente” deixa de operar nos semáforos. Sorocaba não conta mais com câmeras instaladas nos semáforos que flagram algumas infrações de trânsito, os chamados “radares inteligentes”.



Controladores de avanço deixam as vias de Sorocaba. 


Os dispositivos eram instalados em 12 cruzamentos da cidade, mas com o vencimento do contrato com a empresa contratada para  o serviço, sem que houvesse uma prorrogação, o sistema deixa de operar.

Esse sistema, apesar do nome radar inteligente, ele não é tecnicamente classificado como radar, ele é um dispositivo não metrológico denominado controlador de avanço semafórico, o funcionamento é diferente, motivo pelo qual a validade do seu certificado de acreditação pelo INMETRO vale por 3 anos, ao invés da aferição dos medidores de velocidade, que deve ser renovado anualmente.

Infelizmente os aspectos da segurança no trânsito para parte das pessoas, somente são destacados quando se envolvem em um acidente, ou mesmo uma tragédia ocorre no trânsito da cidade, caso dos acidentes em série ocorridos no Parque São Bento no final de semana.

Uma vez que o respeito as regras de trânsito existisse em nosso país, radares de velocidade, controladores de avanço não seriam necessários para incentivar o respeito, mas não é o que acontece.

O poder público se vale então desses dispositivos para tentar reduzir os acidentes, os quais além da dor que causam para as vítimas oneram os cofres públicos, lotam hospitais e por fim acabam por ocasionar transtornos para toda sociedade.

Sorocaba nos últimos anos tem conseguido redução no número de mortos em acidentes de trânsito, em 2017, por exemplo, em dois meses nenhuma pessoa morreu no trânsito da cidade, e podemos sim atribuir também esse dado positivo a fiscalização do avanço de semáforo.

Quem transita por Sorocaba, diariamente se depara com mais de um condutor que deliberadamente passa no sinal vermelho, em especial quando o semáforo é destinado à travessia de pedestres, e nos pontos com o controlador de avanço, esse ímpeto é reduzido.

É possível que com a desativação da fiscalização com o controle de avanço, o número de acidentes e até mesmo de mortes em cruzamentos semaforizados pode subir. 

Muitos alegam que o risco de delitos em cruzamentos durante a noite é alto nos locais com tais dispositivos, mas os números da segurança pública nesse sentido provam o contrário. Ademais, o registro de imagens durante a madrugada, é inibido.

Mas é bom recordar que na cidade é realizada a fiscalização com o videomonitoramento, e avançar o sinal vermelho é uma das infrações que podem ser constatadas pelo agente da autoridade de trânsito que está on line e isso venha a compensar o uso dos controladores.

Vamos torcer para que esse retrocesso na fiscalização não se reflita em números maiores de acidentes, mortos ou feridos graves no trânsito da cidade. 

Em 2017, 30 pessoas morreram no trânsito de Sorocaba, a conferir qual número 2018 reservará.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Caçada insana

Ontem a tarde, ao voltar de um compromisso em São Paulo, o trânsito estava bem carregado na Castello Branco no trecho entre Barueri e Jandira.


Um Jaguar com um "as no" volante, a procura de uma presa na Castello Branco - Imagem: Internet


Uma das principais razões era um comboio de veículos de transporte de presos da Secretaria da Administração Penitenciária, contei dez, todos na faixa da esquerda, abaixo do limite máximo permitido para a via, algo que já complica com rodovia vazia, imaginem com ela repleta de caminhões.

Esse transtorno a parte, o maior absurdo mesmo foi o condutor de um Jaguar XE, preto, do modelo atual.

O cidadão, mesmo com todo aquele transtorno, veículos lentos na esquerda, caminhões nas faixas da direita e central, estava alucinado, queria passar todos a qualquer custo.

Quando ele chegou atrás do meu veículo, eu estava atrás de um Cruze e a ultrapassar um dos caminhões caçamba que estava na faixa central, e ao invés de guardar distância segura, ficou com seu veículo praticamente colado, como se fosse possível passar ali naquele espaço entre a grama e a linha de bordo da rodovia.

Tão logo tive a possibilidade, abri passagem e lá foi o cidadão, que ficou mais nervoso ainda imagino, quando um motociclista com uma CG160 passou entre os veículos, inclusive o dele, e seguiu em frente a toda.

A situação foi absurda, esse cidadão com o Jaguar, ia de uma faixa para outra "costurando", como se estivesse salvando alguém.

Em um desses desvios insanos, quase atingiu a traseira de um caminhão na faixa da direita que seguia lentamente.

Posteriormente ele sumiu da minha vista, felizmente sem causar um acidente.

A pergunta que fica em meio a todo o relato é: Precisava agir assim naquela situação?

Esse relato mais uma vez comprova a tese de que classe social não importa para diferenciar um comportamento seguro no trânsito.

Do jeito que ele fazia na rodovia de forma totalmente irregular, a todo momento, poderia se envolver em um acidente sério, com seu veículo ou algum dos caminhões que estavam na via, ou ainda atropelar um inocente em sua motocicleta de baixa cilindrada que realizava seu deslocamento de volta do trabalho.

É bem provável que o potente Jaguar que conduzia deve estar registrado em nome de uma pessoa jurídica, ou de um terceiro, pois a conduta visualizada era de um infrator contumaz, um risco para a segurança no trânsito.

A segurança no trânsito do Brasil é algo banalizado, não incomoda mais as pessoas visualizar um corpo caído inerte no chão em decorrência de um acidente, de uma postura inconsequente de alguém, isso é algo a lamentar.

Só resta aqui ficar na torcida para que o tal Jaguar preto, com seu "as no" volante, não venha a abater alguém nas vias do nosso país e a causar dor e tristeza para uma família.


terça-feira, 5 de junho de 2018

Motocicletas no corredor - Gazeta do Povo


Um tema polêmico, o uso do chamado corredor por parte dos motociclistas pode ser regulamentado através do projeto de lei número 8192/2017.

Sendo assim, fomos convidados pela Gazeta do Povo a comentar o assunto.

A matéria na integra está no link abaixo:

Seguro para a escola!

Uma das atividades que demandam maior atenção de quem contrata diz respeito ao transporte de escolares, em especial, dos pequenos.



Transporte escolar é coisa séria! Contrate somente condutores cadastrados. - Foto: internet



Não há dúvida de que o serviço é essencial e importante para os pais que por motivos diversos não conseguem levar e buscar os filhos nas escolas, mas assim como outras questões que envolvem os cuidados com as crianças, como o transporte é realizado também precisa de atenção ao ser contratado, e durante a execução dos serviços.

Na primeira análise, verifique se o condutor que presta os serviços é cadastrado junto a Prefeitura ou órgão de trânsito, se o veículo está em bom estado de conservação e foi aprovado em vistoria semestral do Departamento Estadual de Trânsito.

Ainda que não seja obrigatório o uso de cadeirinhas por parte de veículos registrados na categoria aluguel, dê preferência aos condutores que tem preocupação com a segurança das crianças e eventualmente utilizem dispositivos de retenção adequados a idade da criança.

Já quando o serviço é contratado, o ideal é verificar se as crianças transportadas no mínimo utilizam o cinto de segurança, quando não há o dispositivo de retenção. 

Criança solta no interior de um automóvel já é um risco, quiçá várias delas soltas em um veículo escolar!

Posteriormente também os pais devem estar atentos aos roteiros que seus filhos estão sujeitos durante o transporte de ida e volta para a casa. Quanto maior o tempo em trânsito, maior o risco. Por vezes uma mensalidade reduzida, mas com a criança a rodar mais de uma hora dentro do transporte escolar é algo para ser pensado.

Outro ponto importante, e talvez um dos principais, diz respeito a postura do condutor que realiza o transporte de escolares. Se ele cumpre, respeita as regras de trânsito a todo momento.

Não é difícil observar pelas ruas da cidade condutores escolares a transitar e utilizar o telefone celular, a realizar atitudes equivocadas como avançar o sinal vermelho. 

Ainda que eventualmente atrasado para cumprir algum horário, são atitudes que podem não só levar à uma autuação, mas a morte!

Portanto, ao contratar um transporte escolar, assim como tudo que diz respeito ao trânsito, dê preferência à segurança. 

Consulte sempre o Setor competente da sua cidade a respeito dos condutores cadastrados, e escolha com consciência

Despesas com segurança são investimentos na VIDA!