quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Tendência de alta.


Matéria do Jornal Cruzeiro do Sul destaca que mortes no trânsito tem alta de 24% em Sorocaba neste ano, sendo que os dados apontados pelo InfoSiga , plataforma de registros de acidentes do Governo do Estado de São Paulo, e consideram apenas os meses de janeiro a agosto. 


Matéria do jornal Cruzeiro do Sul aponta aumento nas mortes no trânsito de Sorocaba. Foto: reprodução Facebook.


Qual análise pode ser feita em relação ao tema?

Bem, a matéria do jornal Cruzeiro do Sul trata dos dados de Sorocaba, mas retrata a dura realidade do trânsito brasileiro.

As mortes no trânsito tem aumentado, a medida que propostas para aliviar penalidades para os condutores que desrespeitam as regras pipocam no noticiário nacional.

A retirada de radares fixos em rodovias federais, por exemplo, segundo o jornal O Globo de domingo (22/SET) já reflete em um aumento de 2% no número de mortes, ainda que o número de acidentes tenha caído 8% em comparação com 2018.

Não será novidade se os dados posteriores ao meio do mês de agosto aumentarem significativamente, a medida que a fiscalização com a utilização dos equipamentos portáteis ou estáticos foi suspensa.

O condutor brasileiro naturalmente não tem a postura preventiva como uma regra colocada em prática ao transitar.

Com maior tolerância com o cometimento de infrações, o risco é ainda maior.

Nos comentários que seguem a matéria do jornal Cruzeiro do Sul no Facebook, há pessoas que pedem que a educação seja destacada em relação a fiscalização, no entanto, o dia a dia das vias estão repletos de condutas irregulares que todos sabem que não podem ser realizadas, como avançar o sinal vermelho, manusear o celular ao dirigir, não há uma operação lei seca que não flagre ao menos dez condutores nessa condição.

Na esteira, se atribui uma eventual fúria arrecadatória dos órgãos ou entidades de trânsito com as multas.

Mas se considerarmos uma pesquisa que aponta que em Sorocaba para cada multa lavrada 4 mil não são registradas, podemos atestar que temos um desrespeito generalizado as regras de trânsito, as quais podem resultar em trágicos eventos.

O registro das infrações é uma atribuição do poder público, assim como é planejar, projetar regulamentar e operar o trânsito, mas optar por respeitar ou não as regras é algo particular, compete a cada um faze-lo não só para evitar as penalidades, mas principalmente, para preservar a VIDA, afinal acidentes, na maioria dos casos, são infrações de trânsito que deram errado.

No trânsito, dê sentido à VIDA, seja prudente!



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