sábado, 22 de junho de 2019

Escolha de Sofia, de Miguel, de Paulo, de...

Passado algum tempo de anunciadas as propostas do governo para alterar o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, da alardeada retirada em grande escala dos equipamentos medidores de velocidade das rodovias federais, eis que realizamos uma longa viagem com toda essa leva de acontecimentos, os quais aumentaram nossa avaliação do entorno.


Que canudos plásticos matam tartarugas todos tem consciência. No trânsito também é preciso.


Primeiro ponto é que a sensação de que os veículos de carga, em especial as carretas estão mais rápidas, mais "soltas" no transitar é evidente.

Em um trecho ainda fiscalizado com um equipamento medidor de velocidade do tipo fixo, na BR-116, ainda no Estado de São Paulo, uma carreta Scania, com um reboque de carga líquida passou por nós a bem mais que os 60Km/h ali regulamentados.

E o fez pela faixa da direita!

Mais adiante, na BR-101, trecho catarinense, mais de uma vez nos deparamos com crianças soltas no interior de veículos, e não se tratava de veículos que podem transportar crianças sem dispositivos de retenção.

Além disso, o tradicional uso do celular ao dirigir que tanto risco proporciona para quem realiza o ato como para quem compartilha a via em qualquer outra condição.

Seria de fato excelente se as pessoas pela própria consciência adotassem posturas mais seguras no trânsito, para preservar a vida.

Como alguns costumam dizer, todo mundo sabe que canudos plásticos poluem o meio ambiente, matam tartarugas marinhas, e deixam de utilizar o canudinho.

Que tal ter em mente a ideia que imprudência no trânsito mata, da mesma forma que o plástico pode prejudicar a vida nos oceanos?

Todos podem até concordar que flexibilizar (a palavra da moda no momento) as regras do trânsito é uma boa, mas a pergunta é: Estamos preparados para pagar o preço que isso mais a frente poderá representar para nossas vidas e de nossos amigos e familiares?

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