quarta-feira, 26 de junho de 2019

Bode na Sala!

Um dos pontos que o Governo Federal tem se destacado diz respeito ao trânsito.

Não digo isso do ponto de vista das propostas apresentadas em lives pelo Facebook, em postagens diversas em encontros com a imprensa, ou com a apresentação do projeto de lei número 3.267/2019.


Ao dar o destaque para as questões do trânsito no país, o Governo colocou o bode na sala. Foto: Internet


O destaque ocorre ao dar enfase para um tema, trânsito, que raramente foi objeto de abordagem por parte de um Presidente da República.

É certo que as propostas apresentadas carecem de rigorosa avaliação, algumas medidas apresentadas são descabidas uma vez que colocam o país no sentido oposto às boas práticas para a segurança viária, mas, o que importa é que o tema ganhou destaque.

Quem milita na área de trânsito está acostumado ao debate dos inúmeros projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. 

Uma "passeada" na página da Comissão de Viação e Transportes - CVT, por exemplo, irá mostrar quantas propostas existem em tramitação para mudar as regras de trânsito. Há projetos de lei que tratam do mesmo assunto, com abordagens totalmente opostas.

A realidade dos fatos é que junto com o tema política, previdência social, seleção masculina e feminina de futebol, o noticiário, a boca do brasileiro ganhou um novo tema para debates acalorados.

Isso é muito bom, pois abre espaço, ainda que ao custo de algumas críticas injustas, para que os profissionais, especialistas e técnicos da área possam compartilhar informações com demais membros da comunidade.

Apesar da onipresente alegação da existência da "indústria de multas", quando tratamos de um tema técnico como o trânsito, os dados e estudos existem para mostrar a realidade dos fatos para as pessoas, como o que aponta que para cada infração lavrada, outras dez mil passam despercebidas pois não é possível a fiscalização estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo.

É ainda mais relevante debater o tema trânsito, quando tanto se fala na reforma da previdência, e se tem nos acidentes de trânsito uma das principais causas de afastamento do trabalho ou de invalidez permanente, que lança pessoas em idade produtiva, da condição de contribuinte para a de dependente do sistema.

Quanto ao andamento das propostas, elas devem seguir o rito processual, as entidades ligadas ao tema estão a se mobilizar para mostrar quais propostas podem prosperar, e quais devem ser esquecidas, mas o importante, frisamos novamente, e como diz o bom e velho ditado popular, é que o "bode está na sala".

Que possamos enfim vivenciar novos bons tempos no trânsito do país e que ao final a técnica e o bom senso prevaleçam.


sábado, 22 de junho de 2019

Escolha de Sofia, de Miguel, de Paulo, de...

Passado algum tempo de anunciadas as propostas do governo para alterar o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, da alardeada retirada em grande escala dos equipamentos medidores de velocidade das rodovias federais, eis que realizamos uma longa viagem com toda essa leva de acontecimentos, os quais aumentaram nossa avaliação do entorno.


Que canudos plásticos matam tartarugas todos tem consciência. No trânsito também é preciso.


Primeiro ponto é que a sensação de que os veículos de carga, em especial as carretas estão mais rápidas, mais "soltas" no transitar é evidente.

Em um trecho ainda fiscalizado com um equipamento medidor de velocidade do tipo fixo, na BR-116, ainda no Estado de São Paulo, uma carreta Scania, com um reboque de carga líquida passou por nós a bem mais que os 60Km/h ali regulamentados.

E o fez pela faixa da direita!

Mais adiante, na BR-101, trecho catarinense, mais de uma vez nos deparamos com crianças soltas no interior de veículos, e não se tratava de veículos que podem transportar crianças sem dispositivos de retenção.

Além disso, o tradicional uso do celular ao dirigir que tanto risco proporciona para quem realiza o ato como para quem compartilha a via em qualquer outra condição.

Seria de fato excelente se as pessoas pela própria consciência adotassem posturas mais seguras no trânsito, para preservar a vida.

Como alguns costumam dizer, todo mundo sabe que canudos plásticos poluem o meio ambiente, matam tartarugas marinhas, e deixam de utilizar o canudinho.

Que tal ter em mente a ideia que imprudência no trânsito mata, da mesma forma que o plástico pode prejudicar a vida nos oceanos?

Todos podem até concordar que flexibilizar (a palavra da moda no momento) as regras do trânsito é uma boa, mas a pergunta é: Estamos preparados para pagar o preço que isso mais a frente poderá representar para nossas vidas e de nossos amigos e familiares?

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Agruras bípede.

Estudos apontam que 65% dos deslocamentos diários são realizados, pelo menos em parte, a pé.

Esse dado ratifica o argumento de que todos somos pedestres em algum momento do dia, mesmo que seja para colocar o lixo para o lado de fora de casa.

Apesar da importância que o ato de caminhar representa para a mobilidade urbana, as condições para que a caminhada ocorra com segurança e da melhor forma possível nem sempre existe.

Algumas localidades trabalham a questão, mas, diante da  falta de recursos, as ações em sua grande maioria ficam restritas para a área central, sendo os bairros aqueles que mais sentem os efeitos da falta de cuidado, de planejamento para o conforto e segurança dos pedestres.

Ultimamente, temos intensificado nossos deslocamentos a pé, para melhor identificar pontos que precisam ser melhorados, não só em relação a calçada, mas também no convívio entre quem caminha e demais personagens do trânsito.

Podemos atestar que a convivência não é muito tranquila, e olha que até o momento a cidade em que tenho residência não recebeu os famigerados equipamentos individuais de mobilidade autopropelidos - EIMA, ou, patinetes elétricos para facilitar a compreensão.

Apontar as irregularidades nas calçadas como o primeiro obstáculo a ser enfrentado pelo pedestre é ir para o lugar comum. Buracos, desníveis, degraus, raízes de árvores, e até mesmo pisos escorregadios para determinados tipos de calçados enfrentamos. 

Em alguns casos, em locais em que há ciclovias, pedestres passam a utiliza-las ao invés das calçadas, para que o deslocamento seja "seguro", mas aí passamos a vivenciar problemas entre pedestres e ciclistas, e nesse aspecto o risco também existe.

Outro dia em uma calçada úmida, talvez por conta de um verniz aplicado ao concreto (por sinal uma calçada nivelada como poucas), o solado do tênis parecia tocar o gelo. 

Por muito pouco não sofri uma queda, justamente onde existia uma das melhores calçadas. Imagino que alguma outra pessoa deve ter passado pelo mesmo problema, isso se não tiver caído.

Mas temos também outros fatores que saltam aos olhos. O principal deles são os acessos para postos de combustíveis. 


Calçadas de postos de combustíveis podem ser um risco para o pedestre desatento.


A Resolução número 38/1998 do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN estabelece que as entradas e saídas dos postos de combustíveis deverão ter identificação física, com rebaixamento da guia (meio-fio) da calçada, deixando uma rampa com declividade suficiente à livre circulação de pedestres ou pessoas portadoras de deficiência.

Determina ainda que as entradas e saídas serão obrigatoriamente identificadas por sinalização vertical e horizontal, bem como nos rebaixamentos serão aplicados zebrados nas cores preta e amarela.

Tudo muito bem definido para garantir segurança para os condutores e evitar conflitos com pedestres.

Entretanto, o que se observa na grande maioria dos postos é um excesso de preocupação com o acesso para os veículos e quase nula com os pedestres. 

Vários estabelecimentos possuem toda testada com guia rebaixada, sem a sinalização estabelecida pelo CONTRAN, fato esse que em um dos dias quase nos tornou vítima de uma atropelamento por conta de um condutor de um VW/Fox que do nada resolveu sair da faixa central da avenida e na velocidade que transitava, entrou no posto, bem onde eu estava a caminhar.

Pensam que o indigitado condutor pediu desculpas, se lamentou com o quase ocorrido? Nem deu bola, seguiu com seu veículo até a bomba de abastecimento.

Talvez se no tal estabelecimento o acesso fosse restrito, esse fato poderia ser evitado.

Outro ponto de atenção para quem caminha é a vegetação, ou parte dela.


Vegetação que encobre o pedestre e os veículos. Quase acidentes são frequentes.


É importante que ela venha a existir para que a cidade se torne mais verde, árvores ajudem no conforto ambiental, térmico, mas é preciso que os órgãos ou entidades executivos de trânsito estejam atentos para eventuais riscos para a segurança que elas venham a provocar.

Em alguns casos, a vegetação densa utilizada em canteiros centrais de avenidas, por exemplo, pode encobrir um pedestre que esteja para atravessar a via, ou prejudique a visão deste para o fluxo de veículos.

Na foto que ilustra a postagem, existe essa dupla dificuldade, justamente em um local que possui uma travessia de pedestres semaforizada.

Ah, mas esse local apresenta segurança pela semaforização. Sim, correto, no entanto, na altura que a vegetação se encontra, o pedestre tem dificultada sua visualização, e quando um veículo avança o sinal vermelho, um desrespeito comum em nosso país, se o pedestre não estiver atento, pode ser vítima de um atropelamento.

Zelar pela segurança de todos é essencial, independentemente do modal, na qualidade de pedestre, enfim, todos tem direito ao trânsito em condições seguras.

Portanto, sempre que se deparar com uma condição irregular, de risco, leve para o conhecimento das autoridades, para que na medida do possível uma mobilização venha a ocorrer e o problema seja resolvido.

Se o pedido será atendido é uma outra questão, mas ao menos o registro constará e não poderá ser alegado o desconhecimento.








terça-feira, 11 de junho de 2019

Escolha a segurança e mantenha o controle!



O controle de tração e estabilidade é um item de segurança importante.


Nos últimos anos, uma parte do mercado de veículos tem se mantido aquecido, e em até certo ponto, é o que tem permitido a máquina girar em tempos de crise.

Esse mercado é o dos veículos destinados às Pessoas com Deficiência – PcD ou mobilidade reduzida.

O brasileiro descobriu que diante de algumas patologias poderia utilizar o direito de adquirir um veículo com isenção de impostos, algo que reduz o preço de tabela de forma considerável ou leva à criação de algumas categorias específicas para esse público.

Atualmente o limite para aquisição de um veículo dentro do que estabelece o ordenamento é de R$ 70.000,00.

Determinado valor, que tem sido objeto de estudos para ser alterado para cima, pois não mais compreende vários modelos outrora ofertados, leva algumas montadoras a realizar a retirada de itens de conforto e segurança para tentar atender ao público PcD.

A revista 4 Rodas na edição do mês de junho de 2019, elencou todos os modelos disponíveis para o público PcD existentes no Brasil, totalizando 32 modelos.

Diante dessa lista, avaliamos os itens de segurança que os modelos PcD oferecem e que vão além dos obrigatórios duplo airbag e freios ABS, em especial, atentamos para o controle de tração e estabilidade e mais airbags.

Nossa avaliação do conteúdo apontou que dos 32 modelos hoje ofertados para o público PcD, 17 possuem o controle de tração e estabilidade, um número que não salta aos olhos, mas que pelo menos compreende mais da metade.

Poucas pessoas dão atenção para a existência do controle de tração e estabilidade no veículo, mas ele é um importante item de segurança, a medida que sua função é corrigir a trajetória do veículo em situações como um desvio rápido, a perda de aderência, ele, através de diversos sensores, aciona os freios em cada roda, para acertar a direção do carro.

O controle de tração é obrigatório para todos os novos projetos de modelos fabricados a partir de 2020 e para todos os veículos a partir de 2022, conforme calendário previsto na Resolução número 657/2015 do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.

Quanto a oferta de airbags adicionais, além dos obrigatórios para condutor e passageiro, apenas 6 modelos ofertados possuem 4 ou 6 airbags.

É certo que ninguém adquire um veículo com a intenção de se envolver em um acidente de trânsito, entretanto, dentro das possibilidades de adquirir um veículo zero quilômetro, optar pelo modelo mais seguro possível é uma escolha adequada.

Muitas pessoas quando vão adquirir um veículo, tem como hábito escolher pelo visual mais bonito, pelos itens estéticos que chamam a atenção, mas é importante que esse apelo visual venha acompanhado de um bom conteúdo de segurança.

Nossa avaliação recaiu em relação aos veículos destinados ao público PcD pelo fato de que na maioria dos casos, conforme apurou a revista 4 Rodas, os pacotes ofertados são fechados, mas a sugestão de compra para veículos mais seguros vale para qualquer um que tenha a intenção de comprar ou trocar de veículo.

Entre um design bonito e um veículo seguro, escolha sempre o mais seguro, e se caso conseguir unir ambos, certamente está fazendo uma bela escolha.




sexta-feira, 7 de junho de 2019

Sangue nas Vias


Em ato acompanhado pela imprensa, o Poder Executivo entregou ao Presidente da Câmara dos Deputados, o projeto de lei número 3.267/2019, que visa alterar o Código de Trânsito Brasileiro – CTB.



Projeto de Lei visa ser mais tolerante com quem comete infrações de trânsito.


Por tudo que propõe, em especial a tão comentada disposição em apenas penalizar com advertência por escrito quem transporta criança sem utilizar dispositivo de retenção adequada à idade delas, determinada propositura poderia bem ser chamada de projeto Mata Criança, ou projeto Sangue nas Vias essa segunda denominação diante da possibilidade de dobrar o valor da pontuação para que o condutor tenha o direito de dirigir suspenso.

Dos atuais 20 pontos, pela proposta, ele passaria para 40 pontos, sendo que para condutores das categorias C, D e E, por conta da possibilidade de participação em curso de reciclagem preventiva, pode chegar a 70 pontos.

Que algo viria, todos esperávamos, mas com tamanha disposição para quebrar a situação atual, notadamente a questão do transporte de crianças, ninguém esperava.

É certo que determinada propositura encontrou eco na sociedade brasileira. 

Uma sociedade que a anos anseia por mudanças, mas que espera isso apenas de seus governantes, que diz não tolerar corrupção, desvios de condutas, mas, não pode transitar em uma via com equipamento medidor de velocidade que entende isso como uma forma de arrecadação, de se auferir renda, um item da proclamada "indústria de multas", que não existe.

Por ano o país produz números de mortos no trânsito similares aos de conflitos armados ao redor do mundo, superiores a população de muitas cidades brasileiras, isso sem contar as pessoas que ficam permanentemente sequeladas em decorrência de tais eventos.

Os acidentes de trânsito no Brasil são tantos, que praticamente nem causam mais comoção na sociedade, exceto quando a vítima é uma pessoa famosa ou o veículo transportava pessoas jovens a caminho de uma universidade ou de um passeio.

Temos a proeza de produzir um MORTO no trânsito a cada 15 minutos, deixar uma pessoa permanentemente sequelada por minuto.

Mas, aos olhos da população média, tudo bem, isso nunca irá acontecer com eles, mesmo que transitem em excesso de velocidade o tempo todo, não utilizem o cinto de segurança em trajetos curtos ou no banco traseiro, ou ainda, enquanto transitam e manuseiam o Smartphone. Afinal de contas, acidentes de trânsito só acontecem com os outros.

É certo que um projeto de lei que propõe dobrar a pontuação para aplicação da suspensão do direito de dirigir, afrouxar a fiscalização pelo uso da cadeirinha, aumenta o prazo de renovação do exame médico e de aptidão física para dez anos para condutores até 65 anos, retira a obrigatoriedade dos faróis acesos em todas as rodovias dentre outros pontos, iria chamar a atenção da comunidade técnica.

Quem milita na área e se aprofundou um pouco no tema, sabe que tais medidas não agregam para a segurança viária, pelo contrário, podem até agravar ainda mais a situação.

É importante relembrar que por ordem do mesmo mandatário, a implantação/renovação de contratos de equipamentos medidores de velocidade em rodovias federais foi suspensa, e está se aventando a possibilidade de retirar das vias os equipamentos do tipo portátil, utilizados pela Polícia Rodoviária Federal – PRF e que diariamente nos mostra os abusos flagrados nas rodovias de norte a sul do país.

Diante da manifestação dos técnicos da área, parte da sociedade, habituada a não ter respeito por nada e por ninguém em nome de uma chamada liberdade de pensamento, e que contribui para a situação atual que o país se encontra em vários aspectos, passou a ofender o trabalho sério desenvolvido com vistas à proporcionar segurança para todos.

Infelizmente se esquecem que as ações do técnicos, as opções do que deve ou não ser colocado em prática nas vias públicas, não é algo exclusivo deles, mas sim, está sujeito em boa parte à atender demandas de políticos eleitos pela sociedade, alguns deles hoje no atual Parlamento. 

No trânsito, se costuma dizer que o problema maior é o eleitor, e ninguém quer desagradar esse público, ainda mais quando não se tem notícias positivas para dar de onde ele mais anseia, como nas áreas de emprego e renda, e ainda correndo o risco de ter diminuído os benefícios para obter a tão almejada aposentadoria.

Basta transitar em qualquer cidade que será possível identificar ondulações transversais implantadas em locais sem real necessidade, ou mesmo para tentar incentivar que moradores do bairro não se matem em decorrência de pisar demais o pé no acelerador.

Para ilustrar ainda mais esse ponto, quantos não são os loteamentos fechados ou condomínios que precisam se recorrer de ondulações transversais nas vias internas para tentar conter a ânsia por velocidade dos moradores daquela comunidade intramuros. O que dizer então das vias de uma cidade, de rodovias estaduais ou federais pelo país?

Fechar os olhos para a problemática do trânsito, dos efeitos que ele representa para todos é estar distante da realidade, é achar que está longe de ser contemplado na macabra loteria da morte do trânsito brasileiro, quando na verdade, ela está mais próxima do que se imagina.

Os dados estão aí, e apontam que parte dos acidentes fatais acontecem em distancias de até dois quilômetros da casa das vítimas, locais esses em que existe um suposto controle da situação.

Bom seria se de fato as pessoas ao transitar tivessem a prudência o tempo todo como companhia, como quer fazer crer o nobre mandatário, no entanto, a realidade das vias é bem distante disso.

Em uma tarde de quinta-feira, no horário de pico, uma simples observação do trânsito, em uma cidade com aproximados 700 mil habitantes e que naquela região concentra pouco mais de 100 mil deles, foi o suficiente para notar o tanto de desrespeito que temos.

Condutores sem cinto de segurança, crianças soltas no interior do veículo, avanço deliberado do sinal vermelho, conversões proibidas, veículos a transitar na calçada, dentre outros foram itens observados em poucos minutos.

Se com um limite de vinte pontos no prontuário, infração gravíssima por não transportar crianças em dispositivos de retenção já é assim, o que esperar se eventualmente o projeto Mata Criança ou Sangue nas Vias, fica a seu critério a denominação, vier a ser aprovado?

Das crianças que morrem hoje no trânsito do Brasil, 40% estavam na condição de ocupantes de veículos. Essa é a principal causa de morte desse público no país. Vamos aceitar que isso permaneça ou até venha a aumentar?

Que o Congresso Nacional tenha o discernimento necessário para o bem do povo brasileiro, pois sem infrações, não há multas, e se há acidentes em profusão, é porque ocorreram infrações, afinal de contas, acidentes de trânsito são infrações que deram errado!



quarta-feira, 5 de junho de 2019

Redução da penalidade por não usar capacete.

Dia de responder aos questionamentos da imprensa em relação ao projeto de lei do Governo Federal que visa alterar o CTB.

Um ponto tem ganho destaque, a suposta redução da autuação por não utilizar o capacete.

Entenda o fato: