Apesar de todos os esforços de Governadores e Prefeitos, orientações do Ministério da Saúde, vivemos um momento delicado!
O uso de máscaras faciais nas vias públicas, no interior de ônibus, táxis ou veículos de aplicativos passou a ser obrigatório, diante do avanço da COVID19 na capital, interior e litoral do Estado de São Paulo, algo que também já acontece em outras localidades do país.
Na esteira do avanço do COVID19, já não temos mais a sensação de que as pessoas estão a manter o afastamento social como antes.
A retomada das atividades do cotidiano em período de COVID19 demanda ações preventivas para o trânsito.
O número de veículos a transitar nas vias públicas atesta isso, até mesmo congestionamentos, lentidão vem sendo registrados, algo que levou a cidade de São Paulo a tentar restringir a circulação de veículos em algumas vias para incentivar as pessoas a ficarem em suas casas, medida essa que como era previsto por parte da comunidade técnica, não deu certo e foi deixada de lado.
Agora se tenta proibir a circulação de veículos por placas, nos moldes do rodízio, mas em período integral e em toda cidade, não só nos chamados horários de pico.
Há uma ansiedade em relação a uma eventual flexibilização das regras da quarentena, no Estado de São Paulo a partir do dia 10/MAI, ainda que um aumento nos casos esteja sendo reportado.
Caso eventualmente venha a ocorrer a flexibilização no Estado, será preciso desenvolver um trabalho de conscientização da população para os riscos do trânsito e o quanto ele pode influenciar na necessidade de utilização de leitos hospitalares que estão sendo disputados por vítimas da COVID19.
Uma matéria que ouvimos, apontou que um motociclista vítima de acidente de trânsito, que precisava de um leito de UTI (infelizmente não conseguimos anotar a localidade!) não encontrou de imediato um leito disponível e isso pode se acentuar com mais veículos nas vias, e com a condição anterior de produção de vítimas graves no trânsito.
No último sábado, enquanto aguardava a preparação de uma encomenda, nos posicionamos em uma grande interseção de vias em Sorocaba. Em um dos ciclos do semáforo, cheguei a contar doze motocicletas de delivery partindo do sinal vermelho, em direção aos estabelecimentos de fast-food e restaurantes localizados mais adiante, infelizmente, parte desses condutores estavam em velocidade acima do desejável para a via, ainda que ela estivesse vazia.
Um risco!
Seja na prevenção da COVID19, dos acidentes de trânsito, é preciso pensar no coletivo.
Acidentes de trânsito ocupam a oitava posição entre as principais causas de morte, de todas as idades, as infecções das vias aéreas inferiores estão em quarto lugar, segundo dados de 2016 da Organização Mundial de Saúde - OMS.
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