sexta-feira, 15 de maio de 2020

A falta que faz.

A retomada da economia, reabertura do comércio é algo que vem sendo o desejo de parte da sociedade, com razão, após tanto tempo de quarentena, afastamento social.

A tentativa de flexibilização das atividades, ocorreu, foi negada, mas não sai da pauta de parte da população, de governantes, embora pela experiência de outros países, essa medida deve ser muito bem avaliada antes de ser colocada em prática.

Temos acompanhado pela imprensa medidas com vistas a incentivar que as pessoas fiquem em casa, como o rodízio em caráter extraordinário de São Paulo, a proposta do rodízio convencional em Campinas, em Recife.

Diante disso, nos chama muita atenção a questão do transporte coletivo, meio utilizado por muitos, diante da impossibilidade de utilizar o automóvel.


Em Santa Catarina, o transporte coletivo ainda não retomou as atividades.


Por vezes, temos a sensação de que há passageiros demais para ônibus de menos, e nesse sentido ocorre superlotação, algo que, em termos normais não é o ideal, quiçá em tempos de pandemia.

As situações acima descritas tem ocorrido em especial nas cidades que tem o transporte coletivo em funcionamento.

Mas, alguns dias no Estado de Santa Catarina tem nos mostrado uma situação bem peculiar, isso em uma cidade com vocação totalmente turística e em outra, com um dos maiores, senão o maior, produto interno bruto do Estado.

Em ambas, assim com ocorre no resto da Bela & Santa não há transporte coletivo municipal, intermunicipal em operação.

Portanto, temos o comércio praticamento todo reaberto, inclusive salões de beleza, barbearias, academias, mas não há transporte coletivo. 


Apesar do comércio liberado em SC, poucos clientes nos estabelecimentos.


Isso em parte explica a ausência de pessoas no comércio, isso em um dia de semana no horário comercial e sem restrições para o trânsito de pessoas e veículos.

Sem transporte coletivo, com diminuição de veículos por aplicativos, a dificuldade para as pessoas se deslocarem é potencializada.

O senso de preservação das pessoas, de não sair para a rua sem necessidade, também é preciso ser considerado nesse caso.

Ponto positivo que observamos nas vias são os estabelecimentos com avisos de uso obrigatório de máscaras, do limite de pessoas no interior das lojas, oferta de álcool em gel, e os pedestres, são raros aqueles que não estão com máscaras.

Por tudo que vimos nas localidades que transitamos como pedestre ou condutor em razão de compromissos, imaginamos que no retorno do transporte coletivo as pessoas terão ciência da necessidade de manter as medidas preventivas e até podem vir a exigir dos gestores, uma operação do transporte com condições melhores, sem provocar o excesso de usuários no interior dos coletivos.

Fato que não pode ser negado e será um problema, tem sido a opção de parte das pessoas pelos veículos de duas rodas.

Concessionárias, montadoras tem notado esse medo das pessoas em utilizar o transporte coletivo pós pandemia, e tem direcionado ações de marketing para esse público com as vantagens das motocicletas, motonetas (scooters), até mesmo em relação a economia do tempo nos deslocamentos.

São desafios, mais um que o COVID19 nos apresenta!

Em frente.

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