terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Álcool e Motocicletas

No último domingo, o Fantástico mostrou uma reportagem em que abordava a questão do binômio álcool/motocicleta.

Muito boa a reportagem, todavia, penso que a matéria se ateve apenas ao nordeste do país, enquanto esse mesmo fenômeno ocorre no sudeste, sul, com o agravante de que "mais para baixo" no mapa, a cilindrada das motocicletas aumenta.

Sou motociclista, participo de inúmeros grupos de discussões sobre essa que é uma de minhas paixões, entretanto, me preocupa que a união de pessoas por uma causa comum quase sempre vem acompanhada de bebidas.

Por sorte, até o momento ninguém se feriu ou veio a ferir alguém, mas esse é um tema que precisa ser tratado e combatido para evitar que o sorriso se transforme em choro e tristeza.




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Conhecer as regras é fundamental

Determinados acessórios são colocados em veículos por razões estéticas e também por suposta segurança.

Bem, nem tudo que se vende tem permissão legal para ser utilizado.

Você sabia que para utilizar um engate em seu automóvel, ele deve possuir capacidade máxima de tração - CMT, a qual está inserida no campo observações do documento do veículo ou então você pode consultar esse informação no site do Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN. Caso o documento de seu veículo tenha na CMT 0,0, infelizmente seu automóvel não pode ter engate instalado.

Outro acessório muito utilizado e que pode vir a acarretar problemas para o proprietário diz respeito a película conhecida popularmente como insulfilm.

No parabrisa e nos vidros dianteiros a utilização é vedada, já nos demais, o indice de transparência pode chegar a 28%.

Os exemplos acima são os mais comuns, mas vários outros precisam de atenção do condutor.

Portanto amigos(as), para evitar transtornos e autuações, conhecer as regras é fundamental. Sempre que surgir uma dúvida, visite o site do DENATRAN [www.denatran.gov.br] e consulte as Resoluções do COnselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.

Curitiba

Em 2007 estive pela primeira vez em Curitiba.

Naquela ocasião, fui de ônibus, havia um desvio na rodovia o que fez com que a viagem demorasse uma eternidade.

Saímos de Sorocaba as 09h e chegamos ao destino as 17:30h.

Quando voltei para casa, ficou um gostinho de quero mais.

Pois bem, refiz o passeio, só que desta vez o trajeto foi de carro, o que ajudou a reduzir drasticamente o tempo de viagem, se bem que a BR não tinha interdições, só alguns poucos acidentes.

Tivemos a oportunidade de aproveitar um clima bom, com sol, o que tornou os passeios mais que agradáveis, fora a acolhida que AleC e eu tivemos de nossa amiga Rosangela, que nos indicou o hotel Ibis Shopping Curitiba, novinho.

É, a impressão que tive da primeira vez se confirmou agora. Curitiba é uma bela cidade!

Minha amada Sorocaba não está muito atrás, mas o clima de Curitiba, seus parques, restaurantes dão um charme todo especial à cidade.

Para quem ainda não conhece, fica a dica!

Só uma coisa: reserve mais de um dia para conhecer a cidade, pois as opções de passeios e gastronomia são várias, e não deixe de conhecer o Madalosso.

De nossa parte, voltaremos um dia.

Linha Turismo - Foto: Camp.

Jardim Botânico - Foto: Camp.

Torre Panorâmica Oi - Foto: Camp.

Restaurante Madalosso, Santa Felicidade - Foto: Camp.

Serra do Rio do Rastro

Um Amigo me contou entusiasmado que transitou de motocicleta pela Serra do Rio do Rastro quatro vezes.

Disse que o local é maravilhoso, que a experiência é marcante.

Bem, a considerar os vídeos que existem no VocêTubo sobre o lugar, posso dizer que ele deve ter razão.


Quem sabe um dia, também nós realizemos esse passeio. 

Propaganda é a alma do negócio

Diz o velho ditado que propaganda é a alma do negócio.

No caso do link abaixo, de uma marca francesa de roupas de segurança para motociclistas acho que exageraram um pouco.

Potência de Infrações

De tempos em tempos, programas de TV nos mostram as absurdas cenas de imprudência de condutores com motocicletas esportivas e de alta cilindrada em rodovias pelo país afora que tem como hobby ultrapassar o limite de velocidade estabelecido. 

    Quando não a TV, uma simples busca pelo Youtube, nos mostra os “feitos” dos filhotes de Valentino Rossi, Casey Stoner e outros pilotos de Motovelocidade em rodovias abertas à circulação. Como regra, as motocicletas envolvidas nos vídeos, possuem cilindrada acima de 600 centímetros cúbicos, mais de 100 cavalos de potência, e os tais condutores utilizam equipamentos de segurança de marcas de renome e preços impraticáveis para a grande maioria da população, no entanto, o sucesso que de uma forma ou de outra os leva a possuir os bens que possuem (que indiretamente indicam ser os protagonistas pessoas com certo nível de cultura), não se traduz na capacidade de respeitar regras de convivência em sociedade como respeitar limites de velocidade.

    Não há nada de mal em possuir uma motocicleta com preço acima de 30 mil reais, e que ultrapasse com facilidade os 300 quilômetros horários, desde que o condutor que deseje fazer isso o faça em locais próprios como em autódromos, e que a única vida em risco em caso de acidentes seja a do próprio condutor ou daqueles que compartilham na pista o mesmo gosto pela velocidade.

    Será que em algum momento, os ases do guidom têm consciência que uma motocicleta em alta velocidade ao colidir com um automóvel, pode acarretar sérias consequencias, como a morte de seus ocupantes? Que uma queda e eventual impacto em defensas metálicas, ainda que protegidos com seus valiosos macacões de pele de canguru podem levar a amputações, ou quando não, ser fatal? Que uma ultrapassagem pela direita pode ser a causa de um grave acidente?

    É inútil elencar valores e pontuação acrescida ao prontuário quando tais condutores são flagrados em condutas como as aqui descritas e gravadas em vídeos disponíveis na internet, mas em nome da segurança de todos, é preciso dar um basta nessa situação. A tecnologia hoje existente, que possibilita a filmagem dos absurdos cometidos, pode e deve ser utilizada como meio apto a punir os infratores, assim como todos devem denunciar às autoridades, locais em que determinadas ações são praticadas, para que vidas sejam preservadas e as viagens de passeio de diversas famílias não se tornem tragédias ocasionadas por puro exibicionismo de alguns.

Bicicletas!

O artigo abaixo sobre bicicletas, elaborei em 2009 e foi publicado em alguns sites e replicado em outros.

Creio que apesar dos anos que se passaram, ele ainda está atual, portanto, quero aqui compartilha-lo com vocês.

A Bicicleta!
 
    Muitos Municípios, com vistas a melhorar as condições de fluidez das vias, bem como para incentivar a prática de atividades saudáveis pela população como forma de prevenir doenças e evitar o sedentarismo tem incentivado a população a utilizar a bicicleta como meio de transporte.

    Uma atitude digna de elogios, a considerar que a bicicleta não polui, não ocupa grandes espaços, e permite o deslocamento, mesmo com a lentidão do trânsito ou congestionamentos tão comuns aos grandes e médios centros urbanos. Em determinadas vias, com a disponibilidade de ciclovias ou ciclofaixas, o ganho da bicicleta sobre o veículo é considerável.

    E assim, com incentivo e consciência, a bicicleta que era vista como algo alternativo, vem ganhando adeptos, Associações e comunidades para defender seus interesses, passou a constar da pauta de programas e projetos de governo, e o reflexo disso pode ser visto nas vias, empresas, comércios, parques e escolas: Paraciclos que viviam as moscas, hoje mostram bom nível de utilização, sendo que em determinados pontos, há necessidade de reforço na disponibilidade desse equipamento.

    Por ser considerado um veículo de propulsão humana a luz do Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, não similar a motocicleta, motoneta ou ciclomotor e não haver a necessidade de habilitação ou autorização para conduzi-lá, é importante divulgar para esse público, que seguir as regras de circulação comum a todos os veículos é algo salutar para evitar conflitos com pedestres e com os demais componentes do trânsito.

    Dotar a bicicleta dos equipamentos de segurança descritos no inciso VI do Art. 105, apesar de parecer exagero aos olhos de alguns, contribui para que o ciclista veja o que acontece a sua volta (caso do espelho), e principalmente, seja visto ao pedalar durante a noite, papel esse a ser cumprido pelos dispositivos sinalizadores dianteiro, traseiro e lateral. É comum em ocorrências com envolvimento de ciclistas durante a noite, principalmente em rodovias, o condutor do veículo alegar não ter visto o ciclista, alegação essa por vezes com razão.

    Em que pese o fato do §2º do CTB dispor que os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos pela incolumidade do pedestre, cada qual deve colaborar cumprindo seu papel de ver e ser visto no trânsito e no caso dos ciclistas, respeitando os pedestres que inadvertidamente transitam pela ciclovia, assim como os condutores de veículos automotores devem respeitar o ciclista na via. 

    Quanto à utilização de equipamentos de proteção individual, embora não obrigatórios, ao menos o capacete tem encontrado boa aceitação entre os usuários, a despeito de sua eficácia ser objeto de discussões acaloradas entre os estudiosos da bicicleta.

    Ainda que inserida na ordem do dia na questão da mobilidade urbana, ledo engano, os projetos de lei que tramitam no Congresso para alterar o CTB, não inovam ou corrigem distorções como a encontrada no Art. 255 do CTB que tipifica como infração média, punida com multa pecuniária no valor de R$ 85,13 o ato de conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva em desacordo com o parágrafo único do Art. 59 do CTB, parágrafo esse que até o momento não existe nesse Artigo, no entanto se faz presente no Art. 58.

    Outra questão que merece atenção está ligada ao transporte da bicicleta em automóveis, pois em sua grande maioria, o condutor fica sujeito a uma autuação em função de a bicicleta impedir a perfeita visualização da placa traseira do veículo quando presa no suporte. Vale lembrar que não são poucos aqueles que não conseguem transportar a bicicleta presa no teto do veículo e ficam sujeitos a autuação pela inobservância do inciso VI do Art. 230 do CTB.

    Trabalhar a correta utilização da bicicleta é um desafio que se impõe aos técnicos e estudiosos da área, para que em um futuro não muito distante, a eventual utilização em massa desse veículo não venha a acarretar discussões e ser tratada como um problema como acontece atualmente com as motocicletas.

Renato Campestrini

Não sou fã!

Tem coisas na vida que não gostamos.

Alguns não gostam de cebola, outros não gostam de atum, determinadas pessoas tem aversão à conduzir, de minha parte, se tem algo que não sou fã é de semáforo com dispositivo regressivo auxiliar, aqueles cronometros que ficam ao lado do foco principal, para indicar o tempo restante.

Pois então, esse bendito dispositivo me deixa preocupado, pois em algumas interseções, o tempo do último estágio de verde para amarelo é curto, em outros um pouco maior e em função disso, fico na dúvida entre passar ou parar, principalmente quando há fiscalização de avanço ou parada sobre a faixa de pedestre.

Em Balneário Camboriu/SC, em uma avenida de grande movimento, passei por vários semáforos com o dispositivo auxiliar e os tempos de verde para amarelo oscilaram causando dúvidas e risco de acidentes.

Entendo que esse dispositivo, ainda não regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, aumenta a chamada "zona da indecisão". A solução pode vir com uma eventual regulamentação de utilização do dispositivo, mas por enquanto não sou favorável a ele.

De outra banda, quando o dispositivo regressivo é utilizado para o pedestre, sou favorável. É mais fácil realizar a travessia sabendo se o tempo disponível permite ou não essa ação.


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Causa e circunstância.

Muito se diz pelo Brasil afora que nosso trânsito é perigoso, que as motocicletas precisam de restrições para evitar acidentes dentre outras coisas.

Grande parte do que se diz é verdade, e como motociclista é complicado ter de  concordar, todavia, sem a mudança do comportamento de todos os personagens do trânsito, nada mudará.

Hoje pela manhã, em uma cidade do Sul do país, enquanto aguardava minha esposa em um estacionamento próximo a uma rotatória, cansei de ver inúmeros condutores, ciclistas, se colocando em situações de perigo pela simples falta de companheirismo, de gentileza no trânsito, em permitir com uma breve parada que o outro passe em sua frente.

De tudo o que vi até este início de tarque, aquilo que mais me chamou a atenção foi um motociclista que desrespeitou a sinalização de parada obrigatória (placa R-1) e "dividiu" uma rotatória com uma grande carreta carregada. Por muito pouco não houve a colisão, razão pela qual o o condutor da carreta acionou a buzina e foi gentilmente agraciado pelo motoclista com aquele gesto em que um dedo fica para o alto...o cidadão estava errado e se acha senhor da razão. Caso tivesse ocorrido o choque entre a carreta e a motocicleta, certamente o dedo do motociclista não poderia mais ser utilizado por um bom tempo.

Precisamos mudar esse cenário, e rever nossa postura e daqueles que estão ao nosso redor é o primeiro passo para isso.






Chegamos!

Olá Amigos(as),


Após dois anos, retomamos o velho hábito de possuir um blog para contar causos e também das pitacos em acontecimentos gerais.

O nome desse blog vem da junção de nosso "nome de guerra" com os pitacos que vamos ter por aqui.

A participação dos amigos(as) será de grande importância.

Entrem, fiquem a vontade, todavia, o respeito e a cordialidade vem sempre em primeiro lugar, sendo que comentários considerados inadequados serão excluídos.

Abraço à todos!