Em nossas andanças pela cidade, rodovias, não raro nos deparamos com situações que podem representar riscos para os usuários das vias.
Seja uma sinalização equivocada, um objeto mal posicionado, dentre outros fatores, até mesmo um veículo que derramou óleo na pista e pode vir a ocasionar sinistros.
Diante de tais condições, sempre que possível, adotamos as medidas que estão ao nosso alcance, para evitar o pior seja para o cliente/usuário da via, seja para os cofres públicos.
Recentemente, após em menos de quinze dias, dois veículos enroscarem em um pontilhão, e diante de inúmeros questionamentos das pessoas nas redes sociais dos veículos de imprensa, realizamos uma visita técnica para entender se algo está levando a ocorrência de tais eventos em tão curto espaço de tempo.
Nos deparamos com a existência de sinalização adequada, no entanto, desgastada pela ação do tempo, que podem passar despercebidas pelos condutores.
Também como forma de reforçar a atenção dos condutores de veículos com dimensões acima da especificada para aquele ponto da via, sugerimos a adoção de placas educativas com a inserção de uma regulamentação no interior com a altura, para ser colocada na coluna do semáforo que antecede ao ponto de enrosco e colisões.
Ainda dentro dessa ocasião, comparecemos até a Avenida Itavuvu, sentido centro, na interseção com a Rua Vicente Paes Filho, onde de acordo com relatos de usuários das vias, a vegetação estava a encobrir o conjunto semafórico, assim como também ocorria em três pontos da Avenida General Osório, dois no sentido centro e um no sentido bairro.
Para essas situações, fizemos os relatos para quem possui competência para mobilizar os Setores competentes e agir.
Passado quase um mês do nosso relato/contato, as situações permanecem da mesma forma na Avenida Itavuvu e no trecho anterior ao pontilhão do final da Avenida General Osório.
Em relação a interseção da Avenida Itavuvu com a Rua Vicente Paes Filho, de acordo com relatos da imprensa e usuários das vias, dois sinistros foram registrados no dia 14/FEV, um deles com danos materiais vultuosos, mas que felizmente não ceifaram vidas.
Inclusive um dos veículos de imprensa da cidade mostra um usuário do transporte coletivo, no interior do veículo, a relatar os quase acidentes presenciados pela dificuldade de compreensão do condutor do ciclo que está o semáforo.
Nesse caso não se trata de atribuir exclusivamente para o condutor a responsabilidade, posto que transitamos no local de acordo com as regras e ainda assim tivemos a dificuldade, e nos causou apreensão no tocante aos veículos que seguem atrás no fluxo e podem não estar atentos para uma parada momentânea ocasionada pelo sinal vermelho.
Pertinente ao pontilhão, é cediço que o local apresenta dificuldades físicas, possui um histórico de sinistros, mas uma medida diferente do que se tem utilizado poderia ser de grande valia para evitar novos casos, talvez até piores que os já registrados.
Alguns podem até reclamar, xingar, espernear pela nossa conduta, mas na qualidade de especialista/técnico da área, que recebe demandas através de nossas redes sociais, por pessoas que acreditam naquilo que pregamos como situação ideal, qual seja, a de trabalhar a prevenção para não colher lamentações, posteriores, dentro de nossas possibilidades agimos.
Já constatamos que agir de tal forma gera frutos para a segurança, como no caso do reforço na sinalização empregada pela concessionária de rodovias no trecho da rodovia Raposo Tavares, que corta Sorocaba nas imediações do Shopping Panorâmico, onde essa medida simples contribuiu para redução dos sinistros no local.
Seguimos na expectativa de que os serviços sugeridos, indicados venham a ser realizados dentro em breve, na agenda estabelecida para as ações do órgão competente, sem penalizar de alguma forma os usuários das vias lembrando sempre que a ação, ou a omissão dos órgãos ou entidades executivos de trânsito podem resultar em responsabilidades objetivas para eles em razão dos danos causados (artigo 1º, §3º do CTB).
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