As autuações pela combinação de álcool e direção tiveram uma redução considerável, segundo apurou a jornalista Luana Severo, para o jornal Diário do Nordeste.
Clique no link e acesse o conteúdo da matéria, a qual tivemos a satisfação em contribuir.
As autuações pela combinação de álcool e direção tiveram uma redução considerável, segundo apurou a jornalista Luana Severo, para o jornal Diário do Nordeste.
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Em nossas andanças pela cidade, rodovias, não raro nos deparamos com situações que podem representar riscos para os usuários das vias.
Seja uma sinalização equivocada, um objeto mal posicionado, dentre outros fatores, até mesmo um veículo que derramou óleo na pista e pode vir a ocasionar sinistros.
Diante de tais condições, sempre que possível, adotamos as medidas que estão ao nosso alcance, para evitar o pior seja para o cliente/usuário da via, seja para os cofres públicos.
Recentemente, após em menos de quinze dias, dois veículos enroscarem em um pontilhão, e diante de inúmeros questionamentos das pessoas nas redes sociais dos veículos de imprensa, realizamos uma visita técnica para entender se algo está levando a ocorrência de tais eventos em tão curto espaço de tempo.
Nos deparamos com a existência de sinalização adequada, no entanto, desgastada pela ação do tempo, que podem passar despercebidas pelos condutores.
Também como forma de reforçar a atenção dos condutores de veículos com dimensões acima da especificada para aquele ponto da via, sugerimos a adoção de placas educativas com a inserção de uma regulamentação no interior com a altura, para ser colocada na coluna do semáforo que antecede ao ponto de enrosco e colisões.
Ainda dentro dessa ocasião, comparecemos até a Avenida Itavuvu, sentido centro, na interseção com a Rua Vicente Paes Filho, onde de acordo com relatos de usuários das vias, a vegetação estava a encobrir o conjunto semafórico, assim como também ocorria em três pontos da Avenida General Osório, dois no sentido centro e um no sentido bairro.
Para essas situações, fizemos os relatos para quem possui competência para mobilizar os Setores competentes e agir.
Passado quase um mês do nosso relato/contato, as situações permanecem da mesma forma na Avenida Itavuvu e no trecho anterior ao pontilhão do final da Avenida General Osório.
Em relação a interseção da Avenida Itavuvu com a Rua Vicente Paes Filho, de acordo com relatos da imprensa e usuários das vias, dois sinistros foram registrados no dia 14/FEV, um deles com danos materiais vultuosos, mas que felizmente não ceifaram vidas.
Inclusive um dos veículos de imprensa da cidade mostra um usuário do transporte coletivo, no interior do veículo, a relatar os quase acidentes presenciados pela dificuldade de compreensão do condutor do ciclo que está o semáforo.
Nesse caso não se trata de atribuir exclusivamente para o condutor a responsabilidade, posto que transitamos no local de acordo com as regras e ainda assim tivemos a dificuldade, e nos causou apreensão no tocante aos veículos que seguem atrás no fluxo e podem não estar atentos para uma parada momentânea ocasionada pelo sinal vermelho.
Pertinente ao pontilhão, é cediço que o local apresenta dificuldades físicas, possui um histórico de sinistros, mas uma medida diferente do que se tem utilizado poderia ser de grande valia para evitar novos casos, talvez até piores que os já registrados.
Alguns podem até reclamar, xingar, espernear pela nossa conduta, mas na qualidade de especialista/técnico da área, que recebe demandas através de nossas redes sociais, por pessoas que acreditam naquilo que pregamos como situação ideal, qual seja, a de trabalhar a prevenção para não colher lamentações, posteriores, dentro de nossas possibilidades agimos.
Já constatamos que agir de tal forma gera frutos para a segurança, como no caso do reforço na sinalização empregada pela concessionária de rodovias no trecho da rodovia Raposo Tavares, que corta Sorocaba nas imediações do Shopping Panorâmico, onde essa medida simples contribuiu para redução dos sinistros no local.
Seguimos na expectativa de que os serviços sugeridos, indicados venham a ser realizados dentro em breve, na agenda estabelecida para as ações do órgão competente, sem penalizar de alguma forma os usuários das vias lembrando sempre que a ação, ou a omissão dos órgãos ou entidades executivos de trânsito podem resultar em responsabilidades objetivas para eles em razão dos danos causados (artigo 1º, §3º do CTB).
Na quinta-feira, 04/FEV saímos pelas vias da cidade verificar algumas questões apontadas por nossos seguidores no Instagram, outras que ouvimos solicitações nas rádios.
Esse hábito nos ajuda a entender o que está a ocorrer nas vias, se temos realmente alguma demanda ou se trata de uma interpretação equivocada das normas por quem as apresenta.
Em alguns locais, realmente as situações apontadas tem fundamento, motivo pelo qual com o intuito de colaborar, alertamos quem de direito e com competência para solucionar, aquelas que são interpretações equivocadas, orientamos acerca de como as regras funcionam.
Uma situação a nós reportada de vegetação a encobrir um conjunto semafórico importante na Avenida Itavuvu, sentido centro, também foi acompanhada dos mesmos registros em pontos da Avenida General Osório em ambos os sentidos da via (dois no sentido centro, um no sentido bairro).
Apesar de apontados a quem de direito os problemas, até o presente momento em que esta postagem é escrita e publicada (05/FEV/2021) permanecem.
Outra, como as condições de trânsito na Avenida General Motors na ligação da Zona Norte da cidade com a Zona Industrial, nos mostraram que o problema maior se dá na ausência de um reforço na sinalização horizontal, vertical e em partes pela pressa ao transitar que muitos tem para uma via com pista simples e duplo sentido de circulação.
São essas situações que estão nas vias e que qualquer um pode atestar a veracidade dos fatos, mas por outro lado temos situações de risco criadas pelos condutores.
Em uma das nossas postagens anteriores abordamos o avanço de semáforos no ciclo vermelho por parte dos motofretistas para ganhar tempo e consequentemente realizar mais entregas.
Entretanto, nos deparamos dessa vez, na condição de motociclista, com um condutor de um caminhão Mercedes Benz carregado, que de forma deliberada, mesmo tendo como faze-lo, avançou o sinal vermelho quando o ciclo verde já estava no semáforo da via transversal.
Quando mais a frente ele teve que parar novamente no semáforo onde já estávamos parados, comentei com ele: "Com esse baita veículo, passar no vermelho é perigoso, Motorista!"
A resposta dele, mostrando o relógio para mim foi: "Preciso vencer o relógio, e vou passar onde der!".
Respondemos com um questionamento para ele: "E se você bater em alguém e matar essa pessoa, vai seguir em frente? Poderia ter ocorrido isso ali atrás com seu ato!"
Não precisamos dizer que a conversa, que transcorreu de forma educada acabou nesse ponto.
Infelizmente o modo de pensar desse condutor é o mesmo de vários outros que ao transitar na chamada ditadura do relógio, se esquecem de que podem ter que ser muito pacientes caso venham a se envolver em um sinistro de trânsito ao tentar vencer o relógio.
Por conta de situações como essas é que freios falham, ocorrem alguns tombamentos dentre outros relatos de sinistros tão comuns em nossas vias urbanas e rurais.
No trânsito, um meio tão arriscado, a ditadura do relógio não pode prevalecer e a consciência em relação a isso deve começar pelo dono da empresa que utiliza os serviços, por aquele que contrata o transporte e em especial por aquele que está na ponta e faz a ligação fina entre os pedais do veículo e sua poltrona, essa a parte mais importante de tudo.
E vamos em frente!
E.T. Avançar o sinal vermelho do semáforo constitui infração de trânsito de natureza gravíssima, com acréscimo de sete pontos ao prontuário do infrator.
O jornal Folha de São Paulo do dia 30/JAN/2021, trouxe em suas páginas, uma longa matéria, a qual abordava a escalada dos sinistros de trânsito e o que isso representa para a sociedade em relação aos leitos hospitalares, em especial os das Unidades de Terapia Intensiva - UTI.
Esse é um tema que os leitores do CamPitacos já leram, mas é importante destacar os dados apontados pelo jornal, tendo como base o InfoSiga do Governo do Estado de São Paulo.
Apesar de 2020 ter sido o ano da pandemia, com redução da atividade econômica no Estado, o que afetou os Municípios como um todo, a redução de sinistros em comparação a 2019 foi de 9,3% nos acidentes com vítimas, e de 7,6% nos com vítimas fatais.
E apesar do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas no mês de maio ter reduzido em 50% o número de atendimentos em comparação com 2019, nos meses de novembro e dezembro os números ficaram iguais, o que é preocupante.
É preocupante a situação a medida que diante da falta de leitos de UTI digamos "comuns", as vítimas graves dos sinistros, quando há, precisam ser direcionadas para os leitos COVID19.
A matéria reforça a posição de que os brasileiros precisam ter maior cuidado no trânsito e na prevenção do vírus, para evitar passar por essa condição de espera de leitos disponíveis.
O fato da maior parte das vítimas serem motociclistas, reforça a ideia de que esses condutores estão acelerando demais nas vias em busca de gerar mais renda no desenvolvimento das atividades de entrega, algo de suma importância quando as pessoas devem evitar sair de suas casas, mas que não justifica se colocarem em situações de riscos.
O que se observa e constata com dados na capital, não difere muito do que acontece no interior.
Em Sorocaba, para qualquer lado que se olhe, há um motociclista a cometer uma "inocente" infração de trânsito para economizar míseros segundos. Talvez os comportamentos mais reprováveis por aqui seja o avanço do sinal vermelho e o corte de trajeto pelo canteiro central.
Essas posturas inadequadas por mais de uma vez nos fizeram visualizar quase acidentes em grande vias da cidade.
A expectativa é que esse alerta do jornal, ajude a sensibilizar nossas autoridades, para o desenvolvimento de medidas de orientação e fiscalização para os condutores, para reforçar que eles são importantes para suas famílias, e para a sociedade pela atividade que desenvolvem.
Seguimos acompanhando esse tema!