Um antigo ditado popular diz que nunca se deve colocar as mãos onde não é chamado.
Atualmente essa máxima continua valendo para um importante item de segurança, o capacete do motociclista.
Eventuais quedas, ainda que a baixa estatura, sem danos aparentes, pode comprometer a estrutura interna de proteção do dispositivo e consequentemente a vida de quem o utiliza.
Também em uma queda por descuido, a viseira pode vir a quebrar, tornando arriscado o ato de conduzir e sujeita o condutor a uma autuação que pode oscilar entre uma penalidade de natureza leve ou gravíssima.
Vale também lembrar que uma viseira suja, ou mesmo com inúmeras marcas de mãos, em condições de chuva irá reduzir sensivelmente a visibilidade do condutor.
O uso de viseiras possui regras que o condutor não pode esquecer: sempre abaixada (ou óculos de proteção para modelos abertos), permitido uma abertura mínima ao transitar.
Viseira escura, somente durante o dia, sendo PROIBIDO o uso dos modelos espelhados.
Manter o capacete em bom estado de conservação, muito mais que demonstrar o zelo do proprietário pelo seu principal item de segurança, é uma regra, pois utilizar capacete em mal estado pode ocasionar uma autuação, mesmo que se trate de um capacete novo.
É importante frisar que os refletivos devem permitir a visualização do capacete durante a noite.
Apesar de recomendada a troca do capacete a cada três anos, o dispositivo não é um produto perecível, sendo bem cuidado e conservado conforme previsto no manual, pode durar anos e anos. É importante destacar que capacetes dos chamados fabricantes premium, só de garantia, possuem CINCO ANOS diante da qualidade dos materiais empregados na fabricação.
Um caso ocorrido em Sorocaba, que posteriormente foi retratado em campanhas educativas, mostrava um capacete de excelente qualidade, que suportou a pressão de um pneu de caminhão, sem causar qualquer lesão ao motociclista que o utilizava na ocasião da queda.
Por outro lado, caso a estrutura interna comece a apresentar folga em excesso, a cinta jugular comece a desfiar pela constante utilização, não hesite, realize a troca o quanto antes.
Um tema que sempre desperta polêmica em relação aos capacetes diz respeito ao selo do INMETRO.
Para modelos produzidos a partir de 2007, ele é obrigatório, sendo a eventual ausência suprida pela etiqueta interna demonstrando que ele atende as recomendações da NBR-7471 e foi aprovado por instituição reconhecida.
O mercado apresenta produtos de diversos tipos, modelos e preços, mas recomendamos nunca escolher pelo mais barato, mas sim, por aquele que pode oferecer mais segurança para o usuário. Comprar um bom capacete não é despesa, mas sim, um investimento em segurança.
Utilizar corretamente o capacete, segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego - ABRAMET, diminui o risco e a gravidade de lesão em cerca de 72% e reduz a probabilidade de morte em até 40%.
Por esse motivo, fica a recomendação para os demais: nunca mexa em um capacete de motociclista e caso o faça, precise fazer isso, tenha cuidado, pois o que ele protege, não tem reposição!
Muito bom. Esse caso de Sorocaba, tem como compartilhar? Não existe nenhum teste de produto, como aqueles que eram mostrados no Fantástico?
ResponderExcluirEu até procurei a imagem que foi utilizada na campanha e ainda não encontrei para mostrar.
ExcluirEm tese todo modelo de capacete necessita passar pelo teste e ser aprovado.