segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Bate & Volta trajeto BRT - CPM - TVR - CPM

Com partida do bairro Campolim, seguimos de motocicleta pelo trajeto do BRT Sorocaba até o terminal Vitória Régia, e de lá, voltamos para o Campolim.

Sempre com respeito ao limite de velocidade estabelecido para as vias, e com a utilização dos chamados corredores, apenas quando o trânsito estava lento ou parado em razão do sinal vermelho do semáforo.

Diante disso, cumprimos o trajeto de ida de pouco mais de 14km em 30 minutos, com uma velocidade média de 30Km/h.

O retorno, em pouco menos de 14km, em 28 minutos, também com velocidade média na casa dos 33Km/h.

Durante o trajeto de ida e volta, foi possível constatar que os condutores dos veículos individuais terão que se acostumar, em especial com os ônibus superarticulados, que precisam de muito espaço para vencer algumas curvas do trajeto.

Assista ao vídeo e ouça nosso relato desse experiência. A próxima será de ônibus!




Corredores - Atenção!

Assunto que tem ocasionado dúvidas nos condutores: como se portar nos corredores do BRT, faixas exclusivas do sistema espalhadas pela cidade.





O comportamento em relação aos corredores do BRT Sorocaba causam dúvidas para os usuários das vias.



 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Sinalização - Excesso ou falta?

Recentemente realizamos a leitura de uma matéria no jornal Cruzeiro do Sul, a qual trata da suposta falha na sinalização de trânsito das vias de Sorocaba.

Bem interessante a reportagem, entretanto, é preciso destacar algumas questões abordadas.


Capa do manual brasileiro de sinalização vertical de regulamentação.

A matéria cita, com fotos, os casos de duas vias: uma que possui onze placas de proibição de estacionamento, enquanto em outra, apenas uma, o que daria a sensação de tratamento desigual.

Sendo assim, é possível cravar que o aparente "excesso de placas" em uma via, repleta de imóveis de ambos os lados, tem por objetivo incentivar o respeito, para que realmente veículos não estacionem nem por um minuto, algo que poderia representar prejuízos para a fluidez e para a segurança dos usuários.

A outra imagem, onde apenas uma placa estava implantada, mostra um placa R-6c, com proibição de estacionamento e parada, com informações naquilo que tecnicamente se costuma chamar de gravata. A considerar que na via há uma linha amarela, não seria de todo errado determinar que a proibição de parada e estacionamento se aplicam ao trecho com a linha amarela, situação essa prevista nos manuais de sinalização de regulamentação.

Outro ponto abordado na reportagem, trata de placas de proibição de estacionamento onde há guias rebaixadas, o que por si só proíbe o estacionamento. Está correta a interpretação do autor da matéria, entretanto, alguns proprietários de imóveis entendem que na porta da garagem de suas casas, o estacionamento do veículos de sua propriedade é permitido, motivo pelo qual se utiliza a sinalização para reforçar a proibição quando o estacionamento de um veículo pode ser um problema.

É importante destacar que toda sinalização implantada em uma via pública, é precedida de uma visita técnica para cadastramento das particularidades do local, de forma que ela seja perfeitamente visível e compreendida pelos usuários.

Também há menção na matéria de sinalização horizontal de parada, somente com o uso da legenda, sem a presença de placas de regulamentação, R-1, parada obrigatória. Na imagem que ilustra a reportagem, se nota uma via com a legenda PARE e logo a frente um dispositivo para escoamento de águas pluviais, popularmente chamado de "sarjetão". 

Essa é uma questão que precisa ser avaliada, uma vez que somente a utilização da legenda não possui poder de regulamentação, entretanto, há na cidade a questão do vandalismo que leva a retirada de algumas das placas implantadas, ou quando elas são implantadas em postes, e estes recebem algum tipo de serviço, são trocados, por vezes não tem reinstaladas a sinalização e isso nem chega a ser informado ao órgão competente.

Temos certo que em uma cidade do tamanho de Sorocaba, algumas questões relacionadas a sinalização de trânsito podem não atender plenamente aquilo que os usuários das vias esperam, alguns conflitos podem existir, mas entre cidades do mesmo porte, ou até mesmo maiores, em matéria de sinalização ela existe em bom número pela cidade.

E é necessário destacar que a ausência da sinalização é prevista no próprio Código de Trânsito Brasileiro - CTB, quando ele dispõe de como o condutor deve se portar nas localidades onde não há sinalização, seja em matéria de respeito ao limite de velocidade, seja na preferência de passagem de uma via, ou ainda, em relação ao trânsito em uma rotatória.

Sendo assim, seja sinalizado ou não, o respeito as regras deve existir sempre, e quando situações equivocadas em matéria de sinalização vierem a ser constatadas, o órgão de trânsito deve ser informado para avaliar o caso e eventualmente, adotar as medidas cabíveis.

De nossa parte, sempre que questões dessa natureza nos saltam aos olhos, informamos os responsáveis, e até questionamos a pertinência das medidas, caso da implantação de um bolsão de espera para motociclistas na interseção da avenida General Osório com a avenida Adhemar de Barros, sentido bairro, a qual mais dia, menos dia, deverá trazer transtornos para os usuários. 


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Infrações de Trânsito na pandemia.

De acordo com pesquisa realizada pela TV Tem junto a URBES, o número de autuações por desrespeito a legislação de trânsito aumentou durante a pandemia.

Convidados para falar a respeito, nosso posicionamento consta na reportagem de Romeu Neto.

Clique no link e assista:

https://globoplay.globo.com/v/8789673/?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar



segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Um novo momento para o transporte de Sorocaba.

Participamos no dia 13/AGO/2020 da chamada entrega técnica do corredor Itavuvu do sistema Bus Rapid Transit - BRT Sorocaba.

Nesse dia, imprensa, autoridades, foram convidadas a uma viagem com o veículo a ser utilizado, partindo da estação UPH Zona Norte até o terminal Vitória Régia.



Interior da Estação UPH Zona Norte.


O corredor Itavuvu possui aproximados seis quilômetros de extensão, com doze estações e com pouco mais de três quilômetros de ciclovia e novas calçadas.

Além de toda infraestrutura para bem acolher o usuário do transporte coletivo, também há um sistema de monitoramento 24 horas no Terminal Vitória Régia.

Segundo informações divulgadas, na primeira fase de operação parcial do sistema, que terá início no dia 30/AGO, 43 ônibus estarão a disposição da população em circulação  em pontos das regiões norte e sul, sendo 14 do tipo superarticulados e 29 do tipo padron.


Parte dianteira do superarticulado.

Realizadas as apresentações do sistema, vamos agora relatar como foi a experiência de utilizar, ainda que em uma situação excepcional de usuários, bem diferente daquela que será vivenciada na operação.

A primeira boa surpresa foi constatar que as estações, embora não possuam sistema de ar-condicionado, são bem ventiladas, o teto não aquece em demasia.

 Ainda que no mês de agosto, com clima ameno, no dia havia muito sol, e na estação de saída como na intermediária em que paramos, a sensação de conforto térmico existiu.

As estações possuem monitores para informar a aproximação dos veículos, sonorização, indicação de localização, nos moldes do metrô, alias, quando o superarticulado, o modelo utilizado no deslocamento inaugural, para na estação, ao olhar para os lados para acessar o veículo, lembra muito entrar em um vagão do metrô. 

O superarticulado a ser utilizado em Sorocaba comporta 65 passageiros sentados e 111 em pé, algo que nos chamou bem a atenção, porque esse deve ser o máximo do máximo da capacidade.

Durante o deslocamento o veículo se mostrou muito silencioso, confortável, repleto de tecnologias para auxiliar o condutor a manter a segurança dos usuários, também o conforto está presente com a climatização.

O trajeto, praticamente todo realizado no trecho de pavimento rígido (concreto), ao contrário do que muitos esperavam, foi "liso", sem incômodos ou solavancos.

Nas paradas realizadas, tudo ok no tocante ao desembarque/embarque.

Notamos que no período pré operação do sistema, será necessário um amplo trabalho de divulgação para conscientização de como os usuários poderão utilizar o novo modo de transporte ofertado, bem como os condutores dos demais veículos devem se portar, evitando transitar na faixa exclusiva do BRT, pois fazer isso constitui infração de trânsito de natureza gravíssima, e que pode ser fiscalizada pelo órgão executivo de trânsito através do sistema de videomonitoramento.


Centro de Controle de Operações - CCO do BRT Sorocaba.

Também será preciso um incremento na sinalização horizontal nos entrelaçamentos de acesso para bairros como o Maria Eugênia, em que os veículos não mais irão parar junto ao canteiro central, mas em uma faixa isolada, algo que aos nossos olhos se mostra um tanto quanto arriscado pelo potencial de sinistros de trânsito.

Em linhas gerais, entendemos que há um grande compromisso da empresa BRT Sorocaba em acertar, em mostrar para a sociedade que valeu a pena esperar, pois o serviço a ser prestado será com a melhor qualidade possível, e esse é o nosso desejo, nossos votos, até mesmo para privilegiar os usuários atuais, trazer novos.

Quem como eu acompanhou o andamento das obras na Avenida Itavuvu (hoje acompanhamos na Ipanema) nota que a avenida ficou visualmente mais atraente, e que pode reverter todo o transtorno ocasionado, potencial para isso existe, e sabemos que não será nada fácil diante da grave crise econômica que se apresenta em razão da COVID19.

Não temos dúvidas de que críticas virão em decorrência da suposta destinação de uma faixa para uso exclusivo do transporte coletivo que passa um a cada tantos minutos, e os carros e motos ficam "espremidos", sem poder estacionar nas faixas restantes, mas é importante destacar que a lei da mobilidade urbana assim determina, a priorização do transporte coletivo e dos meios não motorizados, em detrimento do modo de transporte individual.

Até por tratar da priorização do meio não motorizado em detrimento do modo de transporte individual motorizado no parágrafo anterior, nos preocupa a segurança dos pedestres para acessar as estações, pois apesar de se utilizar as faixas para travessias diferenciadas, com o contraste vermelho, elas aparentemente não serão semaforizadas, algo para se conferir mais adiante, assim como a questão dos semáforos que irão priorizar a passagem dos ônibus. 

Seguimos a acompanhar os novos passos do sistema, como será a questão tarifária, a frequência e o posterior relatos dos usuários.


Veículos nas plataformas de embarque/desembarque no terminal Vitória Régia.



Os acessos para bairros através de entrelaçamentos na via, é algo um tanto arriscado.


De momento, novamente nos resta desejar sucesso, êxito na operação do BRT Sorocaba, e que esse sistema venha a atender aos anseios da sociedade sorocabana, represente ganhos para a mobilidade urbana e melhoria no ar que respiramos ao atrair novos usuários e retirar veículos das vias.


Estações localizadas na antiga área de transferência da Avenida Itavuvu.


Não podemos deixar de comentar em relação ao procedimento utilizado para a entrega, que despertou vários questionamentos no dia posterior. 

Realmente foi algo novo a chamada "entrega técnica", mas entendemos que foi uma forma do poder público, levar ao conhecimento dos cidadãos pela imprensa, o estado da obra, do sistema, e definir uma data para a entrada do sistema em operação, antes das restrições impostas pelo calendário eleitoral.

Como relatamos acima, ainda há questões que precisam de ajustes, motivo pelo qual não faria sentido entregar como um todo, mas, o evento já foi realizado, e agora estamos (a depender da data de sua leitura) com o relógio regressivo acionado para as 04h  do dia 30/AGO/2020.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Já acabou!

Para todo aquele que sai de casa para o trabalho, para realizar alguma tarefa importante, essa é a sensação que se tem no trânsito:

Que o período de afastamento social já acabou.


É perceptível o aumento no número de veículos nas vias nos últimos, mesmo durante a pandemia.


Nos últimos dias, em especial, essa situação está ainda mais perceptível.

Sexta-feira, dia 31, tradicional dia de pagamento de muitos trabalhadores, transitar foi algo bem difícil.

Amigos que transitaram em São Paulo, relataram que tudo estava parado como antes da pandemia.

Na esteira desse fato, também notamos que parte das dificuldades eram ocasionadas pelo desrespeito as regras como não passar no sinal vermelho, até mesmo filmamos isso em mais de um ponto da cidade, não por um, mas por vários veículos.

O que chama ainda mais a atenção em relação ao número de veículos nas vias é que os estabelecimentos de ensino, as universidades ainda não retomaram as atividades, e isso mostra que temos um acréscimo no número total de veículos de transporte individual, talvez pelo receio do uso dos modos de transportes coletivos.

Infelizmente a medida que mais veículos estão nas vias, os relatos de graves acidentes com óbitos ou vítimas graves se tornam mais constantes.

Seguimos no acompanhamento dos dados em relação aquilo que diz respeito ao nosso tema que é a segurança viária.