quarta-feira, 29 de abril de 2020

quarta-feira, 22 de abril de 2020

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Respire fundo!

Quem é que nunca passou por momentos de irritação, ansiedade no trânsito?

Assista o vídeo e conheça dicas para minimizar os efeitos.



S.O.S. - Sem Ônibus Sofremos

Desde a metade do mês de março, vivenciamos no Brasil o período de afastamento social em razão da pandemia do COVID19.

Por conta disso, a vida das pessoas, a exemplo de outros países, virou de cabeça para baixo.



O transporte coletivo, seu funcionamento é motivo de atenção durante o período de pandemia.


Sair de casa se tornou algo aceitável apenas para aqueles que desenvolvem funções, serviços, classificados como essenciais, notadamente profissionais das áreas da Saúde e Segurança Pública.

É certo que o primeiro Decreto, o de número 10.282/2020, definiu em 35 os serviços públicos e atividades essenciais, que não podem parar durante o período de pandemia, algo que mobiliza um contingente considerável de profissionais que diante disso precisam realizar os deslocamentos de casa para o trabalho e vice-versa.

Na esteira disso, a oferta do transporte coletivo, meio de transporte de 52% da população brasileira, foi reduzida de norte a sul, como uma forma de tentar fazer as pessoas ficarem em suas casas, mas também como uma forma de proteger os profissionais que trabalham na área como condutores, cobradores, os quais tem contato direto com os usuários.

Há localidades que chegaram a bloquear a gratuidade do transporte coletivo para idosos, que bloquearam o acesso de estudantes. 

Inclusive, há levantamentos interessantes realizados por algumas cidades, que mostraram que em meio ao afastamento social, alguns idosos realizaram durante a primeira semana do período, 37, 36 deslocamentos no transporte coletivo, número superior ao necessário para realizar tarefas corriqueiras.

Diante disso, e pelo fato das pessoas ficarem em suas casas, de forma mais consistente na primeira quinzena do afastamento social que podemos dizer durou até o dia 02/ABR, o transporte coletivo passou a colecionar queda de demanda entre 70 a 90%, isso sem contar em cidades em que a parada foi total por determinação do Poder Público concedente.

O transporte coletivo sem passageiros, ou com demanda reduzida da forma como está se mostra inviável, e pipocam notícias de que empresas encerraram as atividades diante dos custos operacionais não serem suportados com a arrecadação.

A situação é tão grave que em um ofício do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana à Frente Nacional de Prefeitos, se propõe que o Governo Federal destine 2,5 bilhões de Reais/mês para aquisição de passagens, enquanto perdurar a crise do COVID19.

Determinado valor seria necessário para equilibrar os custos e receitas do setor e manter o funcionamento mínimo do transporte público por ônibus.

A lei da mobilidade urbana define que o transporte público de passageiros deve ser acessível a toda população, com preços e itinerários determinados pelo Poder Público, mas diante do cenário atual, está complicado equalizar a situação.

Para que parte da população fique em suas casas em afastamento social, é necessário que outra parte dela continue suas atividades, caso do transporte coletivo, que deve ser mantido ao menos o essencial em cada cidade, com a devida proteção para os profissionais que transportam e para os cidadãos que são transportados.

Nesse momento de pandemia, com todas as dificuldades, ainda assim, através de um esforço conjunto de todos os envolvidos, Poder Público, empresas, o transporte em condições mínimas e seguras para evitar contaminações deve ser mantido, pois posteriormente, no período pós COVID19, sem o transporte coletivo não será possível retomar a economia, pois ele é necessário para a circulação das pessoas.

A importância do transporte coletivo é cada vez mais sentida em nossas cidades com vias repletas de automóveis, com elevados níveis de poluição na atmosfera, e não podemos imaginar a retomada da economia sem esse modo de transporte para atender a população. 

Nossa torcida é para que esse período seja vencido o quanto antes, e que a vida, dentro das possibilidades, retome sua normalidade, com empregos preservados para os profissionais do setor e sem grandes traumas para a economia das pessoas e das cidades.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Comentários em relação as reduções.

No link abaixo, mais uma participação no quadro Segurança no Trânsito para o programa TV Mulher com Cláudia Cintra.

O tema dessa vez são as reduções de veículos e acidentes nas vias em razão do afastamento social.

Confira:



quarta-feira, 8 de abril de 2020

Segurança para os usuários das vias.

Ações desenvolvidas no trecho urbano da rodovia Raposo Tavares em que a OAB Sorocaba, através da Comissão de Mobilidade Urbana, a qual estamos a frente, sugeriu intervenções à ARTESP e CCR ViaOeste.

Foi a primeira ação, mas certamente outras virão para benefício dos usuários das vias.

Acesse o link da matéria do jornalista Marcel Scinocca e conheça:


segunda-feira, 6 de abril de 2020

Redução positiva!

Após vinte dias de isolamento social, ao menos na área de trânsito, ele tem sido um aliado importante na redução das vítimas graves de acidentes que necessitam de leitos de terapia intensiva.



Menos acidentes graves, mais leitos de UTI disponíveis para pessoas doentes. Imagem: internet



Em Sorocaba, o diretor da unidade de saúde referência em atendimento a tais vítimas, em entrevista para a rádio Cruzeiro FM 92,3, atestou que em tempos "normais", 85% dos leitos de UTI estão ocupados pelas vítimas do trânsito.

Durante o período de isolamento social, esse número foi reduzido para 50%

Ainda é um número elevado, mas uma redução de 35% é significativa, ainda mais em tempos de pandemia em que esse leitos são de suma importância.

Também pelo país pipocam dados da redução anotada no número de acidentes, não poderia ser diferente, é claro, estudos apontam uma redução no tráfego de veículos de 70% em média, mas são vidas preservadas, e mesmo que seja UMA  vida preservada, é algo que precisa ser destacado.

Em São Paulo, capital, o número de acidentes fatais caiu 28% em comparação ao mês de janeiro, e 9% em relação a fevereiro, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego - CET.

O COVID19 ao redor do mundo tem ceifado muitas vidas, os dados são tristes, independentemente da idade dos que vem a óbito, se possuem comorbidades ou não, algo que alguns tentam relevar e usam como argumento para a eventual volta a situação anterior de comércio aberto, escolas em atividades normais, enfim, da vida como estamos acostumados.

Mas também esses números mostram o quanto o trânsito com seus números é cruel em comparação a essa pandemia que na Itália, até essa data, ceifou mais de 10 mil vidas em todo o período.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS na terceira conferência global de segurança viária, realizada no mês de fevereiro em Estocolmo, Suécia, o trânsito antes da COVID19, era a causa de morte de 3700 pessoas/dia.

Dentro desse período de pandemia, o Observatório Nacional de Segurança Viária - ONSV apresentou dos dados preliminares do DATASUS referente ao número de mortos no trânsito em 2018, há um delay em relação aos números de dois anos.

Das aproximadas 35.500 mortes de 2017, o Brasil reduziu para 32.121, número esse que sempre aumenta na consolidação dos dados, mas é importante registrar a redução nacional, pois 2018 foi um ano de aumento nos números de algumas localidades.

Preocupante mesmo nesse período tem sido os dados do transporte coletivo, com quedas significativas na demanda de usuários e que pode ser um problema mais adiante na vida dos gestores públicos, da população, mas esse é um tema para outra postagem!